quarta-feira, 30 de agosto de 2017

dele

daqui

Ainda não vos tinha contado, mas o miúdo entrou na pré pública. De quatro escolhas, entrou na nossa última, e quando eu já estava convencida que era para a pública que ia (porque não teve vaga em mais lado nenhum), eis que o telefone toca e há vaga para ele, no infantário que eu queria em 1º lugar. Perto de casa, perto da escola da mana... acabou-se o pavor de lhe tirarem as sestas, enfim... foi uma boa notícia. Amanhã é dia de reunião. Vamos ver como corre!

terça-feira, 29 de agosto de 2017

planos para o quarto deles

Há quanto tempo não conversamos sobre a minha casa em construção? 

A verdade é que entrou em hibernação durante mais um tempo, pois eu, nada satisfeita com o pedreiro que por lá andou queria outro, mas estava difícil de encontrar. 

Esta semana temos progressos novamente. Na verdade, falta muito pouco, mas vai-se arrastando. Está quase tudo pronto, só temos mesmo que prestar atenção a alguns detalhes e a seguir, pintar o resto das divisões e vem a parte mais divertida - pelo menos para mim - que é decorar. Mas antes de tudo isso, ainda estamos à espera do canalizador para um problema que apareceu entretanto. 

Tive tempo de sobra para pensar e repensar o que quero. E cheguei a algumas conclusões. 
Vamos por divisões? Hoje conto-vos os meus planos para o quarto dos miúdos. 

A casa é pequena. Por enquanto, muito pequena, como já referi antes. Queremos, mais tarde, aumentar para cima com mais dois quartos e uma casa de banho. Mas, a divisão mais pequena de todas é mesmo o quarto dos miúdos. 

É mesmo um tiny room e muito ponderei se não deveríamos trocar com eles. No entanto a minha cama não cabe nesse quarto, e não a queremos deixar no apartamento, por isso fomos para a frente com a ideia estapafúrdia (que é!) de enfiar dois miúdos num quarto de 2,5 m x 1,90m 

Nem imaginam as pesquisas que já fiz, e as voltas que dei à cabeça para conseguir que o quarto fosse no mínimo funcional. No apartamento noto como passam pouco tempo a brincar no quarto. Preferem sempre a sala, ou a cozinha, ou o meu espaço de trabalho... ou seja, preferem a nossa companhia a brincar sozinhos no quarto, e a casa nova vai ter a vantagem do espaço aberto da cozinha-sala. 

Tenho feito uns desenhos a tentar arranjar forma de encaixar tudo e acho que cheguei lá. O IKEA será o meu melhor aliado nesta tarefa. Gosto deles pelas imensas soluções para quem como eu, tem falta de espaço. Então, acompanhem-me, sim?! 

Neste pequeno espaço, vou conseguir inserir: duas cómodas de 3 gavetas, uma estante para brinquedos (que fará as vezes de escada ao mesmo tempo), duas camas, um baú e um "roupeiro". 

Como? 

Assim: 


Não dá para perceber muito bem como vai caber tudo ai, não é? Eu vou tentar mostrar melhor... 



Toda esta disposição partiu da minha cisma em aproveitar o espaço o melhor possível. Toda a gente me disse para colocar um beliche na parede mais comprida (a da frente quando entramos), mas eu sempre achei que seria melhor aproveitar a do lado, que tem 1,90 m de comprimento. A cama deles tem 1,94 m, não cabe, e os beliches que temos encontrado não têm menos de 2 m. Não sobrava espaço no quarto para mais nada. 

Inspirada pelos compactos (que aqui tão pouco seriam solução) lembrei-me de colocar as camas diretamente presas nas paredes. E já agora aproveitar o espaço que sobrava por baixo, em vez de as deixar à altura dita normal. Primeiro pensei em fazer os estrados à medida, mas depois lembrei-me das camas Sniglar, e pensei em adaptá-las.

do  IKEA

Ainda não decidi quanto à camas, se adapto se faço de raiz a base, mas vou com certeza, aproveitar os colchões mais pequenos destas de certeza, pois têm 1,60 m de comprimento e ainda me sobra espaço para colocar uma cabeceira (a decidir depois como/qual) para cada um. Debaixo das camas penso colocar duas cómodas, e a Askvoll pareceu-me ser a que ia mais de encontro ao que pretendia, pois dá à justa para colocar duas, uma para cada um. 


do IKEA 

O espaço livre que sobra debaixo da cama, é o suficiente para encostar um móvel para arrumação, brinquedos mais provavelmente. A ideia é colocar o Trofast, para servir também de escada para acesso às camas, e que ficaria encostado às mesmas, na parede logo em frente da porta. 

do IKEA
A minha primeira ideia era colocar umas rodinhas, para poder desviar este móvel e ter acesso a arrumação debaixo da cama também, uma vez que sobra algum atrás e ao lado das cómodas. Ai seria o sítio ideal para guardar aquelas coisas que ocupam imenso espaço que não estão a uso, como por exemplo, a imensidão de roupas de um e de outro que tenho em sacos e caixas porque ainda não lhes serve. 

No entanto, uma vez que quero que sirva como escada, receio que se possa tornar perigoso colocar as rodas. Depois, pensei que poderia colocar as ditas nas cómodas, mas isso vai deixá-las um pouco mais altas, o que implica colocar as camas mais altas também e não me agrada a ideia, ainda assim, não seria muito e a segurança seria maior. 

Para terminar, no canto que sobra na parede da frente, uns 70 cm estou a ponderar colocar um baú que já temos cá em casa, para a roupa de cama dos miúdos, almofadas, etc. E por cima, pendurado no teto, um cabideiro suspenso


algo assim

daqui
ou assim 
daqui

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

casualidades; ou talvez não!

daqui

Hoje falava com uma conhecida de há muitos anos e vim a descobrir que também anda toda minimalista. Todas as semanas nos pede caixas de cartão para tirar coisas de casa. Está a desfazer-se de imensas coisas... engraçado como só hoje nos disse realmente o motivo. 

A minha chefe estava espantada... "mas isso agora é alguma moda nova?"... a outra explicou-lhe que isto tinha a ver com a necessidade cósmica que o planeta tinha de mudança. Já eu dizia que haviam anunciado ainda antes de 2016 terminar, que 2017 seria um ano de mudança. 

Há uns dias, com a história do eclipse vi algures por ai que a astrologia dizia que os signos do Zodíaco, teriam sido influenciados pelo fenómeno e que vinham ai mudanças principalmente para quatro deles. O meu e o do meu marido estão incluídos nesses quatro. Uma das mudanças tinha a ver com trabalho, e não é que ele hoje veio com novidades? 

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Preto


Li algures por ai, há uns dias atrás, que miúdos que vestem preto, ao contrário do que as pessoas podem pensar, são crianças mais confiantes e seguras. Gostei. Sim, porque eu visto muito preto, e cores escuras no geral, e a minha filha por imitação, volta e meia também me pede para vestir preto. E eu visto, e olham-me de lado e "ai coitadinha da criança, que parece que vai a um velório"... 

daqui

Geralmente estou-me a borrifar, mesmo porque a miúda fica mesmo gira de preto, mas gostei de saber que afinal, até nem é muito mau que ela escolha o preto em detrimento de outras cores mais (consideradas!) apropriadas a meninas... 

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

25 coisas [que não sabem] sobre mim

A Anabela desafiou os seus leitores a fazer como ela e partilhar 25 factos sobre nós. Eu aceito o desafio pois acho piada a estas coisas. Vamos lá ver. 

foto minha

1. Adoro tatuagens. Tenho 6 e mais nos planos. 

2. Adoro ler, desde que aprendi a fazê-lo. 

3. Ainda tenho correspondentes (por carta mesmo). 

4. Quando era miúda era super fã dos manos Hanson. Haha

5. Adoro desenhar mas não gosto muito de pintar. 

6. Tenho pé de cinderela. 

7. Desde cerca dos 12 anos que sofro de dores de coluna devido a uma escoliose acentuada. 

8. Sou super desarrumada. 

9. Vivo perto do mar. 

10. Passei 5 anos sem trabalhar. 

11. Gosto de filmes de terror. 

12. Sou fascinada pela era medieval. 

13. Gosto de séries que retratam outras eras. 

14. Acredito que a existência extraterrestre seja possível, só não sei muito bem em que forma. 

15. Tenho um grande fascínio pelo paganismo embora não pratique qualquer religião. 

16. Gosto mais do meu cabelo quando o pinto de ruivo. 

17. A lua hipnotiza-me. 

18. Sou muito pouco paciente para as pessoas que não me agradam. 

19. Choro com facilidade. 

20. Não gosto da maior partes das carnes desde que era miúda. 

21. Durante muitos anos colecionei selos. Depois fartei-me e dei tudo. 

22. Ando com vontade de comprar uma mota desde a última concentração a que fui.

23. Adoro ir a concertos. 

24. Os géneros de música que prefiro são dentro do metal e do rock. 

25. Falo muito... demais por vezes. 

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O Segredo do Meu Marido


O mês de Julho foi fértil em leituras. Para além do anterior que por cá publiquei, que terminei no início de Julho, li mais dois inteiros. O primeiro, foi "O segredo do meu marido", um livro de Liane Moriatry que, caso não me falhe a memória, comprei há cerca de um ano atrás. 

Comecei a lê-lo logo depois de terminar o "Fazes-me falta", no dia 8 de Julho. E adorei. Sempre que pude li um bocadinho porque foi muito difícil largar aquela narrativa para fazer seja o que for. À pala dessa brincadeira, deitei-me muitas vezes muito mais tarde do que eu tinha estipulado para mim. 

Ora, de início vamos conhecendo as personagens. Várias; famílias que parecem não ter nada a ver umas com as outras, simples rotinas diárias. Uma dona de casa que aparentemente é perfeita e tem tudo controlado num sítio, uma casa cujo casamento está a ruir da forma mais inesperada noutro, uma avó que vive para o neto. Nada disto parece ter ligação... mas tem. 

E com o decorrer da história, vamos percebendo qual é. Vamos ligando os pontos todos... e está tão bem escrito que como já disse, mal conseguia pousar o livro e fazer uma pausa na leitura. Acabei-o alguns dias depois, a 25, e nesse mesmo dia - já vos tinha dito do meu vazio enorme sempre que chego ao fim de um livro e tenho necessidade de começar logo outro, não já? - comecei a ler um livro que tenho em lista de espera há anos e anos, e que sinceramente nem sei como foi ficando para trás, sendo ele de um dos meus autores preferidos de sempre. 


Este é um livro especial. "Antídoto" de José Luís Peixoto. Um trabalho levado a cabo em parceria com a banda Moonspell. Claro que também tenho o álbum no qual os pequenos contos deste livro se inspiram, e que o ouvi vezes e vezes sem conta - embora, confesso, não o tenha feito nos últimos anos. 

Só podia abraçar este projeto uma vez que sempre admirei ambos. Uns por um lado, o outro por outro e quanto a mim, é uma junção perfeito que só poderia dar certo. 

"Em certos círculos", diz José Peixoto, "existe a ideia que o 'heavy-metal' é marginal e que estagnou numa série de fórmulas. Algum público do metal, por sua vez, associa a leitura a uma obrigação maçuda. Existe metal de qualidade e escrita que nos pode preencher". daqui

Aproveitei cada palavra do livro. Já o disse tantas vezes, Peixoto escreve como mais ninguém, reconheceria o seu estilo a léguas. Impressiona a forma como fura a pele de cada personagem, como os torna tão reais e etéreos ao mesmo tempo. Como por vezes parece não fazer sentido para logo a seguir nos cravar a própria pele, por ser tão humano, tão verdadeiro em sentimentos. 

Acabei-o no dia um. Dele restam-me ainda dois, os dois livros juvenis que lançou e que comprei logo (um, o outro ofereceu-me a minha mana), mas que ainda não li. Ainda ponderei ler outro dele a seguir, mas gostava de intercalar os autores dos livros que ainda tenho, por isso, o mais provável é que volte a ele quando acabar este que leio no momento ("Loucura" - Mário de Sá Carneiro). 

sábado, 5 de agosto de 2017

para agosto

daqui

- consulta de rotina com o mais novo

- continuar a ler diariamente (pelos menos um livro inteiro)

- arrumar o meu quarto de costura 

- comprar as loiças sanitárias e terminar casa de banho da outra casa

- marcar as férias

- costurar uma mini coleção para a minha filha enfrentar o regresso à escola em setembro (poderia fazer para ele também, mas não precisa de nada)

- costurar uma peça para mim 

- um programa só com o meu homem

- pelo menos uma ida ao cinema com os miúdos

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Um horror

É o único que se me ocorre para descrever isto. Porque há coisas tão difíceis de aceitar... porque tenho dois filhos e moro num prédio, e vivo com um medo terrível que algo do género aconteça. 

Quando a mais velha tinha uns dois anos, apanhei um dos maiores sustos da minha vida, toda eu gelei, tremia enquanto me aproximava de uma janela para espreitar lá para baixo, com o pânico no rosto e o medo de a encontrar. Felizmente, o meu susto teve outro desfecho, foi só mesmo susto. 

Abri uma greta pequena da janela para a casa respirar um pouco enquanto fazia limpezas, ela pequenina andava por aqui e ali a brincar. Sai do quarto e quando voltei vi que a janela estava completamente escancarada e nada dela. E o silêncio. Felizmente ela abriu a janela, não sei se se assomou a ela, talvez o seu medo das alturas a tenha feito recuar, talvez não fosse mesmo a hora dela, mas quando finalmente a encontrei escondidinha e salva, voltei a nascer. Isto afetou-me tanto que nem consegui falar sobre isto com ninguém durante meses. 

Mais tarde, quando o meu mais novo era bebezinho, lembro-me de acordar em pânico, e procurar o meu marido, aninhar-me no seu colo em busca de conforto. Porquê? Porque tinha tido um pesadelo. Um pesadelo que me pareceu tão real que parecia estar mesmo em choque quando acordei. 

Resumidamente, nesse pesadelo, a minha mãe tinha caído do nosso andar e eu via-a lá em baixo. Dei um grito de agonia, e espreitei novamente quando percebi que debaixo do corpo dela, espreitava a mão minúscula do meu filho. Foi tão real, tão desesperante que ainda hoje me custa pensar nisso. Levei mais de uma semana com medo de adormecer. 

E é por isso que desde ontem à noite, desde que li a notícia sobre este menino de apenas 4 aninhos que o meu peito não tem sossegado. Volta e meia os meus pensamentos correm para esta família, para a avó que cuidava do menino nesse momento, esse momento que aposto a vida em como todos queriam apagar, andar para trás, mudar tudo em segundos. 

Não os conheço, mas isso pouco importa, porque o que está em causa, é a vida, ou a morte deste menino que em segundos deixou de ter tudo pela frente para viver, e o pavor que eu sinto destas situações, e de saber que quando têm de acontecer acontecem, que sou impotente em relação aos meus, que não os consigo proteger sempre, que somos frágeis, insignificantes... 

Não há nada que se possa fazer ou dizer para mitigar estes sentimentos. Absolutamente nada. E sei que vou deitar-me e conseguir dormir, porque afinal, os meus dormem no quarto ao lado, sãos e seguros. 

Vou tentar empurrar estes pensamentos de choque e de revolta com esta aleatoriedade que ceifa vidas, qualquer vida sem seguir uma linha... nenhuma criança deveria morrer... não assim, não de forma alguma... mas eu vou conseguir empurrar estes pensamentos para os lados, pouco a pouco, irão ficar arquivados num canto qualquer. O mesmo não poderão dizer outros pais, e isso entristece-me tanto, tanto. 

Injustiça!!!


Descansa em paz, anjinho Tomas. 

Ano Novo... hábitos velhos

Primeira semana de 2025: checked! Uma pessoa começa cheia de vontade de trocar hábitos que nos incomodam ou que achamos não estarem tão bem,...