...Aquém do desejado...

Na minha cabecita achava eu que este ano conseguia cumprir um objetivo em relação às minhas leituras: uma das resoluções de ano novo foi ler pelo menos 12 livros em 2018. 12. Doze. 

ahahahahah

estamos                t ã o    l o n g e 

A sério? Onde é que eu estava com a cabeça? Conto que até aqui - atentai que estamos em Outubro, minha gente - li três. Depois deste, comecei a ler "O Caminho Imperfeito" de José Luís Peixoto, que só fui terminar em Junho. Vergonha, muita vergonha. É que já nem me lembro bem do que queria escrever sobre ele. 

Foi bom, como sempre. É impossível não falar bem do que este homem escreve, seja em que registo for, sou fã incondicional e até hoje nunca me falhou. Mais uma vez, Peixoto põe sal nas nossas feridas, faz-nos olhar para dentro e tentar perceber quem somos realmente. Foi um livro que me deixou a meditar durante muito tempo em várias passagens. 

É também uma viagem que fazemos com ele, passando pelas partes menos vistas, menos mostradas ao turismo... dando a conhecer, uma Tailândia muito diferente. 


É muito por não me lembrar que mais queria escrever sobre ele que hoje, terminado o livro que comecei a ler depois desse, venho logo deixar aqui a minha opinião. Hoje mesmo, depois de cerca de três meses embrenhada nele, acabei de ler "O Vampiro Lestat" de Anne Rice, e estou ainda extasiada com a capacidade inacreditável desta mulher para nos transportar para todo um mundo vampírico que criou. Este é um dos clássicos, e eu ainda não o tinha lido. Claro que fiquei cheia de vontade de reler "A Rainha dos Malditos", que conta o que veio depois. 


Ler Anne Rice não é brincadeira. Cada personagem tem uma história a contar tão, mas tão completa que nos perdemos nos seus detalhes ao mesmo tempo que somos engolidos pela narrativa. É completamente impossível não vermos diante dos nossos olhos cada uma dessas muitas personagens. 

Os seus livros são grandes. Grandes em si, daqueles que nos protegem de balas se necessário dada a sua grossura, e grandes no seu conteúdo, naquilo que nos oferecem. E estas crónicas vampiricas são uma delicia para o meu intelecto que tanto adora as suas estórias, pena tenho eu de não ter começado a ler todos, um a um, segundo a sua ordem de publicação (deixo abaixo, caso interesse a alguém). Pode ser que algum dia os consiga ter todos lidos, para já, ainda nem a meio vou. 

Bem, isto só para dizer que tal como os que li anteriormente da autora, este também não decepcionou, pelo contrario, embriagou e ainda me sinto presa às personagens, a pensar em cada uma delas e sim, também a ligá-las, a misturá-las, a preencher com mais detalhes das suas vidas o que já havia conhecido de outros volumes das crónicas. 

Agora, apetece-me mesmo ler mais Anne Rice, mas ainda com alguma esperança de chegar ao meu objectivo dos doze livros, ou ficar o mais perto possível disso, pretendo ir por outros terrenos literários, preciso algo mais leve, bem mais leve. 

As crónicas:

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