sábado, 29 de fevereiro de 2020

Lido ultimamente

Vinha aqui publicar sobre o último livro que li, e percebi que não tenho publicado sobre as minhas leituras há muito tempo. Ora, aqui fica um breve resumo das leituras do passado ano (após a última vez que publiquei que foi em março). 

Abril:
- Dezasseis Esqueletos na Minha Coleção - Hitchcook
Uma série de estórias de terror. Entretém, mais não tenho a dizer. 

Maio:
- Falai no Mau - Hitchcock
Mais uma coleção de pequenas estórias de terror pelo mestre do mesmo. 
o melhor livro que li nos últimos tempos. Um romance sobre uma menina empurrada a tornar-se cortesã, que se apaixona, cuja vida dá uma grande reviravolta. Um livro onde erotismo e emoção se juntam. Juro-vos, li este livros em dois dias porque simplesmente não conseguia pousá-lo. Mal o largava para me alimentar e cuidar das necessidades básicas. As minhas e as dos meus filhotes. Aconselho-o vivamente. 

- Drácula - Bram Stoker 
O clássico que queria ler há muito tempo e que finalmente risquei da lista. Maravilhoso!

Outubro:
 
Levei um par de meses a ler este, por isso só o terminei em Outubro. Não me perguntem porquê, mas gosto particularmente de livros com história. E quando digo história, é História mesmo, e este levou-me a mais uma época que mostra o pior que existe no ser humano. Levou-me a uma Lisboa cristã, em 1506, impiedosa, com perseguição e fogueiras para aqueles que não seguiam o mesmo credo. Extremamente bem escrito, permitiu-me conhecer um pouco mais sobre a vida dos judeus e dos seus costumes. Para além dos fatos históricos, é um romance sobre um jovem que se depara com a morte do seu tio/mestre cabalista, encontrado junto a uma jovem, ambos despidos de suas roupas. 
Adorei este. ⇧TOP⇧

Um retrato histórico rigoroso de uma época que marcou o nosso país. Uma memória sobre a intolerância religiosa que não pode ser esquecida. Um grande livro reconhecido como uma obra de referência. in Vila Nova

Uma história verídica contada pela própria Zarah Ghahramani, que se tornou prisioneira de um regime opressivo. Durante semanas foi mantida em cativeiro, sujeita a interrogatórios e tortura. Somos previligiados por termos nascido onde nascemos, por gozarmos de liberdade de expressão, por podermos ser quem somos. Zarah foi criada num seio familiar liberal, mas fora das suas quatro paredes tinham que fingir ser quem não eram para não sofrerem represálias. Um livro que me fez pensar bastante, de ver o quão mau o ser humano consegue ser, e acima de tudo, agradecer pela liberdade que tenho. Por vezes esquecemos que para outros, ela não vem tão naturalmente. 

E para estrear 2020:


Depois, como primeiro para 2020, optei por um livro diferente, mas que também aborda um tema que é, para mim, de grande interesse pessoal e do qual não me canso de ler mais e mais. Encontrei este livro, por acaso, entre outros numa feira das velharias e como é óbvio trouxe-o comigo. Levei dois meses para o ler, porque não conseguia fazê-lo de uma assentada só. 
O nome é Vida Depois da Morte, e é uma colectânea de vários autores, que  abordam ou tentam um lado cientifico para o que acontece após a morte do corpo. O livro é composto por estudos, ensaios, publicações... nem sempre fáceis de ler, e outras um tanto ou quanto repetitivas. Ainda assim, tentam abordam as duas vertentes, a daqueles que negam a existência de qualquer tipo de continuação após a morte física do corpo, e aqueles que acreditam, que a alma, essência, seja o que for que nos tornam únicos, segue, noutro nível, noutro universo. 
O livro aborda as visões dos ioguis e do xamanismo. Crenças de reencarnação, argumentos sobre experiências fora do corpo, e de quase morte. No fundo, dá-nos toda a informação recolhida que suporta uma evidência sobre o que pode ou não acontecer após e morte e convida-nos a refletir, a tirar as nossas próprias conclusões, as nossas próprias visões e crenças sobre o que acontece uma vez chegado o fim da nossa vida na terra. Eu acredito em reencarnação desde que me conheço como gente, é quase como uma certeza absoluta que nasceu comigo. Se o posso explicar? Não. Se preciso fazê-lo? Também não. Gosto de saber mais sobre as ideias dos outros, e como as defendem, isso sim. 

Alguns dos autores do livro são: KEN WILBER, STANISLAV GROF, RUPERT SHELDRAKE
E GARY DOORE (ORG.)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

motivação


Todos nós sabemos que um lar se constrói aos poucos, e desde que nos mudámos que a metamorfose da nossa casa tem sido uma constante. Põe aqui, tira dali, sempre foi algo que eu fiz, chega a ser terapêutico. Ainda morava com os meus pais, logo nos primórdios da adolescência e já eu passava noites em branco - literalmente - a mudar tudo no meu quarto. E não eram apenas os objetos decorativos, eram os móveis também. 

Desde que tenho casa própria que o leque de coisas a mudar de sítio aumentou, e os meus móveis geralmente passeiam de cómodo em cómodo sempre que se justifique. Aqui, na mini casa, isso não acontece tanto, porque ela é mesmo mini, e nem tudo cabe em todo o lado. À conta deste meu mexe aqui, mexe ali, há sempre um canto, um lado mais escondido cheio de tralha que tiro, meto numa caixa e fica ali para eu destralhar quando tiver tempo/me apetecer. 

Comecei este ano, cheia de vontade de destralhar mais e melhor, e acho que todas as divisões da casa, estão neste momento em modo: 1 lado picture perfect, o outro já tratavas disto. A verdade é que vejo resultados nos meus esforços e isso motiva a continuar. Sinto-me melhor com este nosso espaço. Acho que andar a encher a sala de plantas me tem trazido uma sensação muito boa ao entrar nesta divisão. Gosto tanto de as ver, alegram-me o animo e sinto-me com coragem para fazer as pequenas coisas que vou empurrando com a barriga. 

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Destes Dias #24

Tínhamos planeado para este domingo, fazer um piquenique com os miúdos e passar o dia fora. O dia até esteve maravilhoso, mas os nossos planos foram furados. O meu pai tem estado com umas dores terríveis e ninguém ainda conseguiu descobrir o que as provocam. Hoje, os meus pais precisaram de mim e os planos foram colocados de parte. Estou preocupada com ele, principalmente, porque não sabemos o que tem. 


Ainda assim o dia não foi mau d'um todo. Os miúdos gostam muito de ir a casa da minha irmã (onde os meus pais estão de momento). As miúdas fizeram um bolo (quase) sozinhas, e ainda dêmos um saltinho ao IKEA com a mais velha, para comprarmos umas cadeiras novas para a cozinha, e mais uma planta que tinha debaixo de olho há muito tempo. Mais cedo, já tinha trazido mais uma pequena do Aldi comigo. 


Sim, comprar plantas novas para a minha mini casa, está a tornar-se um vício e adoro ver como elas têm resistido na sua maioria. Neste momento tenho umas 15 plantas minhas em casa e a minha filhota que apanhou o bichinho também tem outras 3. Vamos ver se não temos baixas. 


Tivemos um senhor a pintar-nos a casa por fora. Foi uma coisa não planeada, mas ele andava por aqui a fazer umas pinturas em casa do meu sogro, e como até já tinhamos tinta que sobrou das últimas pinturas, perguntámos se não se importava de pintar a nossa também. Quando terminou o serviço com o meu sogro, dedicou-se ao nosso e agora a casa já tem outro ar por fora também. 

Ano Novo... hábitos velhos

Primeira semana de 2025: checked! Uma pessoa começa cheia de vontade de trocar hábitos que nos incomodam ou que achamos não estarem tão bem,...