O arrastar dos dias
São todos iguais. Poucas diferenças encontro de uns para os outros, e sem querer, sem sequer pensar muito nisso, vou-me perdendo um pouco mais. Desligo. Desligo tudo e digo que não tenho tempo para nada. Dou passos, por vezes largos, por vezes arrastados. Nem sei muito bem o que ando a fazer. Mesmo quando tenho a cabeça cheia de ruído e vontades. Os dias. Pouco alteram uns dos outros, mas até as coisas que me davam prazer, têm ficado para trás, uma a uma, depois dos dias, semanas, meses, anos. Olho para a pilha de coisas que tenho para fazer - não aquelas que temos de fazer quer se goste ou não - olho para a pilha de coisas que tenho para fazer. Coisas que gosto de fazer; e não sei por onde começar! Não sei! E penso que amanhã vai correr melhor, que amanhã vou acordar com maior energia, com maior vontade. E amanhã, volto a ficar sentada (ou de pé), mas sem saber por onde começar.
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