Há uns dias atrás fui a Lisboa, para não me aborrecer muito na viagem, levei o livro que a minha amiga me ofereceu. O livro é A Arte de Organizar a Sua Vida de Hideko Yamashita (da editora Alma dos Livros ) que tinha começado a ler no mês passado mas que acabou por ficar de parte logo a seguir porque me distraí a costurar desde então. Retomei então o livro durante a viagem para lá, mas foi na viagem de volta que mais li, e que fiquei a pouquíssimas páginas de o terminar. Sabem os livros da Mari Kondo? Pois bem, este não é muito diferente, embora o seja. Assim que comecei a ler achei que ia gostar mais deste método abordado pela autora. Esse método é o dan-sha-ri e começou por fazer muito sentido. Basicamente o dan significa fechar a porta àquilo que não merece entrar na nossa vida; o sha , livrar-nos do que já temos mas não precisamos, e o ri eliminar o desejo de adquirir o que não precisamos. Muito do que li no livro já coloco em prática, faz-me muito sentido, mas por
Maridão e eu fomos dar uma volta ao Leroy Merlin mais perto - e por mais perto, digo cerca de uns 50 kms de distância - para ver cozinhas. Vimos duas ou três que gostámos, mas nada que nos fizesse aquele click, tipo, é esta, é mesmo esta. Aproveitámos que havia uma Conforama do outro lado da estrada para espreitar por lá também. Temos uma a 5 minutos de carro de casa, mas fui lá para ver se tinham alguma coisa diferente em exposição. E tinham! Pendi realmente muito mais para as brancas. Num chão cinzento, e com a bancada preta como eu quero, o branco faz-me todo o sentido. Mas como já referi num post anterior, temo muito a sua manutenção. Adorei a preta que mostro abaixo, mas apesar de adorarmos os dois os módulos desta, colocámos de parte porque não queremos uma cozinha tão escura. A que estava ao lado desta também era bem gira, mas a parte de cima tinha os módulos pouco altos, por isso também coloquei de parte. Tirando o lava loiça branco (foleiro, foleiro!) e
Pergunto-me... de que serve um arrependimento se não podemos mudar nada nele? Sempre enchi a boca para dizer que não me arrependo de nada, que até nas más decisões há lições a aprender, mas dei por mim a questionar-me. Acho que hoje me arrependo sim. Arrependo-me de certas decisões que tomei no passado e que já não posso fazer nada a respeito. Que me ensinaram muito sim, mas que hoje, à distância de vários anos me roem por dentro, e me desamparam. Foram outras vozes nos meus ouvidos, que muitas vezes me levaram a seguir caminhos para os quais eu ainda não estava preparada e que ditaram o resto da minha vida. Há decisões que não são fáceis de reverter, e fica mais difícil ainda com o peso dos anos em cima.
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