Fiquei tanto tempo sem trabalhar fora, que tinha imenso receio do dia que o voltasse a fazer. Esse dia chegou há um par de meses, voltei para o último trabalho que tive, mas desta vez em part-time. Novos hábitos, novos programas, enfim... lembro-me de sonhar várias vezes que voltava para lá (e até para o anterior a este onde fiquei uns 4 anos antes de o trocar por este último, onde fiquei mais ou menos o mesmo tempo), e que me sentia completamente perdida. Estava fora de tudo, não percebia nada do novo programa, nem pescava nada dos nossos produtos. Eram receios do meu inconsciente que me perturbaram os sonhos, verdadeiramente. Há uns dias, enquanto orientava algumas das tarefas que me foram entregues, lembrei-me de um desses sonhos, joguei-o para o lado, e sorri para mim mesma. Estava a criar bichos na minha cabeça sem necessidade alguma, faço o meu trabalho o melhor que consigo e tento dar sempre o meu melhor. A verdade é que o caos que reinava em certas áreas do serviço melhorou desapareceu desde que para lá voltei, só resta saber se afinal é para ficar mais tempo ou não?!
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
sábado, 27 de agosto de 2016
Artigos em Segunda Mão
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Ainda dentro da linha do último post, lembrei-me de vos falar sobre a minha preferência por artigos em segunda mão. Isto faz muita impressão à família do meu marido "ai cruzes credo canhoto, que isso era d'outra pessoa e sabe-se lá o que isso traz atrás!". E com esse pensamento os vejo a gastar, gastar, gastar! E não falo sequer pela parte monetária que o que é dos seus bolsos a mim não me diz respeito. O único problema que eu vejo aqui, é a falta de consciência desta gente.
Será que não conseguem perceber que quando jogam fora (porque também não dão a ninguém, sabe-se lá o que vão fazer com os seus objectos?! Macumba na certa!) estão a criar lixo desnecessário?! Irrita-me tanto, tanto, vocês nem imaginam. Quando os vejo a jogar fora, montes da tralha toda que vão acumulando, porque compram coisas que nem chegam a utilizar e vão para o lixo mesmo novas, sobe-me os azedos. Coisas que podiam estar em mãos de pessoas que realmente as necessitam e que se calhar não têm possibilidades de adquirir.
Isso, como já disse, dá-me nos nervos porque eu sou todo o oposto e felizmente o meu marido deixou de ser esquisitóide como os seus semelhantes há muito, muito tempo. Se preciso de alguma coisa, primeiro procuro em casas especializadas de produtos em segunda mão. Claro que tenho os meus parâmetros de exigência dentro desses produtos, mas costuma ser a minha primeira escolha.
Não me faz impressão nenhuma receber roupa usada - desde que não seja roupa interior. Confesso que com sapatos sou mais esquisita, pois cada pé é um pé para começar, por isso o sapato costuma ajustar-se ao pé do seu dono, além de que fungos nos sapatos é uma grande merda, por isso, sapatinhos em segunda mão só se ainda tiverem etiqueta e ainda assim com um tratamento antes de usar.
Aceito tudo o que me quiserem dar desde que precise dessas mesmas coisas. E tal como aceito sem problemas nenhuns, também dou. Aliás, faço parte de alguns grupos de facebook para vendas, compras e trocas, e a maior parte das vezes uso-os para oferecer coisas que já não quero. A roupa tento dar sempre a alguém que eu conheça em vez de colocar nos contentores para o efeito.
Quando não sei a quem dar certas coisas, coloco numa caixinha e deixo perto do lixo, caso interesse a alguém. Geralmente se deixo pela manhã, e vejo que à tarde já não está, fico feliz! E fico feliz por saber que apesar de eu me ter desfeito de algo, não foi parar ao lixo, não foi poluir mais um pouco. Ao invés, continua a sua vida útil, na sua forma original ou transformada. Isso leva-me ao tema da reciclagem, mas que vou deixar para outro post.
Gosto de ir à procura de tesouros em mercados de velharias, a maior parte das vezes volto de mãos a abanar, mas adoro dar umas voltas e encantar-me com os objectos que foram em tempos importantes para alguém e que agora, estão se calhar, a um canto numa arrecadação, sótão, cave ou garagem para saírem à rua ocasionalmente, a serem admirados por muitos, e quem sabe um dia, alguém lhes coloca o olho em cima e recuperam o seu valor.
E por ai? Compram artigos em segunda mão ou preferem tudo novinha em folha?
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Eu: e o consumismo.
Muitas vezes paro um pouco para olhar à minha volta, dentro da minha casa. Apesar de andar constantemente a tirar coisas que já não quero, daqui para fora, parece que vejo sempre mais do que gostaria. Pergunto-me como é que fui juntando tanta coisa?! E depois chego a algumas conclusões sobre a minha pessoa.
Quando olho para mim, enquanto consumidora, tenho consciência que melhorei muito ao longo dos últimos anos, que hoje penso muito antes de gastar o meu dinheiro seja no que for. Há uns dias dei-vos o exemplo da cama nova. Era algo que queria há imenso tempo, mas consegui esperar, ir espreitando aqui e ali, ir comparando. Dei também tempo ao tempo, com isto quero dizer que esperei, e que passado todo esse tempo, eu ainda queria muito uma cama com arrumação. Resultado: tenho a certeza que foi uma boa compra, que me é útil, e que não a vou trocar enquanto estiver em condições.
Há alguns anos atrás, eu ia às compras quando me sentia frustrada... assim, sem mais, só para melhorar o meu humor. Geralmente resultava em sacos de roupa, calçado, livros, muitos livros e por vezes até artigos de decoração que não precisava nem sabia muito bem onde os ia colocar. Tralha! Hoje em dia tenho consciência que era apenas tralha que eu trazia, e que só servia para acumular.
Sei que foi assim que certas coisas entraram cá em casa e já não saíram. Bem, as roupas e calçados eu despacho com facilidade quando já não me dizem nada, já os livros custa-me imenso desapegar-me de qualquer um deles, até aqueles que li e não gostei particularmente. Os artigos de decoração foram ficando, para cá para lá. Com a perspectiva de construção da outra casa, ia guardando, poderiam servir para a próxima.
A vantagem de ter esperado tanto tempo para dar continuação à outra casa, teve as suas vantagens. Amadureci enquanto consumidora, defini melhor o meu "estilo de vida e de estar", e hoje sei que sou muito mais pelo menos. Menos coisas, menos stress, menos gastos.
Faz-me imensa impressão, e isso desde sempre, quem compra só para estar na moda. Até na luta contra o consumismo e na filosofia do minimalismo eu vejo pessoas a livrarem-se de coisas que já tinham adquirido, para comprarem outras mais dentro da sua nova linha de pensamentos. Não deixa de ser consumismo. Trocar uma coisa por outra.
Já para não falar dos escravos dos cartões de crédito. Eu só tenho um porque o meu banco mo ofereceu, e que uso tão poucas vezes que por vezes até tenho dificuldade em me lembrar onde o coloquei da última vez (bem, agora já arranjei um local onde o guardo sempre, para não dar mil voltas à casa), só para terem uma ideia. Mas há exageros no seu uso que me deixam parva. Cheguei a ver, numa loja onde trabalhava, pessoas a pagarem-me coisas de valor inferior a 5€ com cartão de crédito. A sério?!!
Cada vez mais, quero comprar apenas o que realmente nos faz falta, ponderar mais as minhas escolhas, apostar em coisas de qualidade, que durem e que posso adaptar caso me farte delas. Não digo que vou deixar de comprar, se pensarmos todos assim lá se vai a economia, mas há que ser razoável nas nossas escolhas.
Já fui muito consumista, se calhar para preencher o vazio da minha infância. Não passava fome, não me faltava roupa, nem sapatos para calçar, mas no que toca a brinquedos eu sempre quis mais do que aquilo que os meus pais me podiam dar. O meu primeiro computador, só o comprei a meio da adolescência quando comecei a trabalhar nos Verões. Sinto-me orgulhosa por ter evoluído, por ponderar antes de comprar a primeira opção que me aparece (e arrepender-me depois).
E vocês? Em que grão de consumismo acham que se enquadram? O que gostariam de mudar?
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
A nossa casinha
Estamos prestes a retomar as obras da nossa casinha, sim casinha, porque para já é mesmo uma casinha pequenina. As obras, ficaram paradas durante tanto tempo que eu já nem sabia muito bem o que faltava fazer. Estivemos recentemente lá, e afinal está mais adiantado do que eu pensava. Temos o chão para nivelar, apenas uma parede da sala por rebocar, pavimento e chão para colocar e depois terminar casa de banho e cozinha, com louças e móveis.
O pedreiro só pode trabalhar aos fins de semana, por isso, ainda deve de demorar um tempinho a estar tudo pronto, mas só o facto de termos tomado a decisão de recomeçar onde se parou já significa muito.
Como disse a casa para já é pequenina, o suficiente para nos enfiarmos lá, apertadinhos, é verdade... mas já dá para alugarmos esta onde estamos e nos orientar-mos melhor sem recurso a empréstimos no banco. Foi uma das decisões que tomámos juntos há alguns anos e que nunca nos arrependemos. Se temos compramos, construímos, se não temos, trabalhamos, juntamos e depois fazemos o que queremos fazer.
Por aqui evitam-se os empréstimos a todo o custo. E a verdade é que vivemos muito bem assim. Quando nos perguntam como conseguimos (porque até há pouco tempo eu não tinha rendimento), eu respondia que era assim, livres, com as despesas essenciais. E mesmo só com um rendimento, nunca nos faltou nada, nem os nossos pequenos luxos. Não é tanto quanto se ganha muitas vezes, e sim a forma como se consegue gerir aquilo que se ganha.
Mais tarde, faremos o primeiro andar da casa, com mais quartos e maiores. Para já vou sonhando com a decoração, que é a parte que mais gosto. Na verdade, decorar como deve de ser, vou só decorar a casa de banho, cozinha e sala, vou deixar os quartos existentes o mais simples possível porque como depois faremos o primeiro andar, não quero andar a desperdiçar em coisas que depois não se adaptam.
Quero o chão todo por igual, e se não igual, muito parecido a este. |
Para a cozinha ando a cobiçar móveis de linhas rectas, em tons claros, talvez ainda dentro dos cinzas também. |
Ainda estou para descobrir como é que vou distribuir a sala, já que esta e a cozinha estão integradas. Tenho muito estudo para fazer antes de começar. Tenho algumas ideias, algumas teorias, mas será que funcionam na prática?! Acima de tudo custa-me pensar que vou sair da minha casa para uma com quase metade do tamanho. Onde vou meter as tralhas todas? Digam-me lá? Destralhar mais um pouco é a palavra de ordem... ;)
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Comer no verão
Nesta altura do ano, nunca me apetece comer muito, confesso! E menos ainda me apetece cozinhar, assim que cá por casa alimentamos-nos muito à base de saladas, massa com tudo e mais alguma coisa. A sugestão que vos apresento hoje, foi o nosso almoço de há um par de dias atrás. Este é o meu prato, o dos miúdos era mais giro, num prato com várias divisões e cada uma para um dos ingredientes. O queijo na minha salada é fresco, na deles não era, ela não gosta, e para ele optei por fazer igual ao dela.
Então, este almoço, foi num dia em que não tinha deixado nada preparado, não me apetecia cozinhar e apetecia-me algo leve e fresco. Espreitei o frigorífico - arrumadinho - e a despensa, e agarrei o que por lá andava que me pareceu de jeito para o nosso almoço: tomates maduros, pepino (era capaz de comer 5 kgs sem me fartar!), azeitonas pretas, queijo fresco, cajús (não tostados e sem sal, para que conste!), sementes de chia e tempero. Soube-me tão bem que nem imaginam!
E vocês? O que comem no verão? Dicas de pratos fáceis, rápidos e saborosos? Bem sei que muito depende dos nossos gostos pessoais. Por vezes procuro ideias por esta internet fora e fico perdida com tanta coisa gourmet. Eu não quero tanto gourmet, quero coisas simples, de preferência que eu conheça aquilo que estou a comer... não gosto muito de coisas esquisitas! hehe
sábado, 20 de agosto de 2016
Amor de Irmãos
Na minha opinião, a melhor coisa que podemos dar aos nossos filhos é um irmão. E quanto mais perto, em termos de idade, um do outro melhor. Os meus têm três anos de diferença e já eu acho mais do que o que eu queria, mas como um filho é um projecto a dois e o pai quis esperar um pouco mais, acabou por assim ser.
Hoje, enquanto eu fazia o almoço na cozinha, ouvi-os no quarto na maior das folias, a mais velha gritava no meio de risadas, "Não, meu amor!" - aposto que o pequenino se estava a jogar em cima dela, com a maior das loucuras como costuma fazer. E aquela simples frase dela, ficou-me ali a encher o coração e os pensamentos.
Ouvir um filho tratar o irmão por "meu amor" é das coisas mais bonitas que podemos experimentar. Lembrei-me também das pessoas que conheço mais próximas, que têm um filho apenas, e pensei nessas crianças. Têm tudo o que querem, e mais alguma coisa, mas a meu ver, não têm o mais importante: um irmão, um amigo a crescer junto, a aprender a partilhar a cada instante. Não só uma partilha de objectos, material, mas também uma partilha de sentimentos, emoções.
Não digo que todos os filhos únicos sejam mimados, mas convenhamos que a grande maioria o é. Conheço uma que até birras faz quando o pai oferece algo à mãe e a ela não. Os pais acham piada, eu acho triste! Tal como a miúda dar pontapés na barriga da mãe caso esta por brincadeira, lhe diz que está grávida.
A mãe não quer mais filhos, hoje ao pensar nisso, pergunto-me se o facto de ela ter perdido uma das irmãs terá influenciado a decisão. Foi muito duro para ela, era a sua irmã mais velha e eram muito chegadas. Pergunto-me se consciente ou inconscientemente, sinta medo que um dia a filha tenha que passar pela mesma dor. Se não tiver irmãos, nunca saberá como é a dor de perder um.
Não sei se é a melhor opção. Se assim for, está a super protegê-la e a privá-la de algo maravilhoso. Há um cliché bastante real que diz que "mais vale amar e perder, do que nunca ter amado!", e isso também se aplica ao amor fraternal. A qualquer tipo de amor, não é?!
Resumindo e concluindo, fiquei de coração cheio ao ouvir a brincadeira dos dois e a forma carinhosa como ela o tratava. Senti que sim, que dar-lhe um irmão foi sem dúvida a melhor coisa do mundo, mesmo que discutam muitas vezes porque querem o mesmo brinquedo, ou porque gritam que se fartam pela casa quando eu já só quero um bocadinho de silêncio. Mesmo que tenhamos que gerir melhor o nosso orçamento porque a família aumentou, nada disso consegue ser melhor do que a sensação de ter feito o melhor, e de estar certa que cá por casa, existe amor.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Atacar o frigorífico
E não, não falo de ir sorrateiramente comer tudo o que por lá existir. Neste caso, o ataque ao frigorífico foi de outra natureza. Já andava a bufar cada vez que o abria, estava a ficar caótico, tudo fora de sítio, tudo desastrosamente empalado. Ontem, assim a meio de uma tarefa qualquer que implicava deslocar-me ao mesmo, acabei por jogar-me a ele. Quando me lembrei da foto (tirada com o telemóvel) já tinha tirado quase tudo da segunda prateleira, restos de refeições com alguns dias, coisas que iam ficando esquecidas. Felizmente o cheiro não era mau, pois todas essas coisas estavam bem tapadas. Assim que tirei tudo, limpei as prateleiras rapidamente com um pano húmido, e voltei a arrumar.
Na primeira tenho dois cestinhos: um para queijos, chouriços, etc e outro para iogurtes e pequenos snacks. No meio de ambos, manteigas e cremes para barrar. Na segunda coloquei os ovos, margarina, frascos, salsichas, etc, Na terceira, as cervejas e algumas bebidas que só ocupam espaço porque raramente as bebemos. Na prateleira mais baixa, arrumei legumes e fruta, aproveitei os tupperwares das sopas para dividir tudo. Assim, se se estragarem não contaminam o resto dos legumes. Aconselho vivamente usarem caixas, caixinhas, o que quiserem, pois na hora de encontrar qualquer coisa fica muito mais fácil, e na hora de limpar então, nem vos conto. Retirei a gaveta de baixo para lavar em condições, na foto não aparece mas já está no sítio, vazia. Na porta praticamente não mexi. E no meio disto tudo, encontrei uma caixinha de mirtilos que ficou esquecida lá para trás.
E vocês? Já foram arrumar hoje alguma coisa que andasse a precisar há muito tempo? Por cá, o próximo que precisa mesmo muito de uma limpeza é o microondas, então não é que derreti um tupperware desses das sopas lá dentro? A tentar derreter chocolate. Pois é! Ficou um pivete do caraças, plástico queimado! Quero ver como é que vou conseguir que o pivete saia de vez.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
A nossa opção vegetariana
Cá por casa não somos vegetarianos, no entanto, grande parte das nossas refeições são vegetarianas. Não por qualquer necessidade, problema de saúde, moda, o que for mas porque quem cozinha sou eu, e eu nunca fui muito amiga de carne, sempre tive mais queda para os vegetais, leguminosas, etc e acho que o resto da malta acabou por se habituar. O marido, aprecia os pratos diferentes para fugir ao habitual no dia a dia (faz praticamente todos os almoços no trabalho e alguns jantares também). Os miúdos, um não é esquisito e come praticamente tudo, já o outro, apesar de sempre lhes ter dado carne, não é muito amigo também. Mastiga-a e joga-a fora quase sempre.
O problema é que tenho andado com uma falta de imaginação para a cozinha, que é uma coisa parva! Nunca sei o que fazer. Farto-me de abrir armários, congelador, arca congeladora, frigorífico... Não importa o que tenha, nunca sei o que fazer. Hoje porém tinha andado a fazer uma pequena lista de pratos que eram apreciados cá por casa. Um deles era frango refogado com esparguete. Foi isso que pensei fazer quando cheguei do trabalho, mas faltava-me o frango. Ao abrir um dos armários a miúda olhou também e viu o pacote de soja. Pediu logo "faz, faz, faz que eu gosto tanto!", e como fazia todo o sentido, eu fiz. Substituí o frango pela soja e pronto. Enquanto me ajudava a trazer e levar coisas do frigorifico, ela viu os brócolos. "Podemos juntar também, mamã?". E porque não? Ela adora e um verdinho a mais no prato fica sempre bem. Se iria resultar eu não sabia, mas por cá arriscamos com frequência nestas situações.
Posso dizer que correu bem, estava comestível e os miúdos limparam ambos os pratos. Deixo-vos com esta sugestão, caso queiram experimentar. Lembrem-se no entanto que eu não sou cozinheira, e que isto foi fruto das nossas invenções.
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Ficou assim com este aspecto. A foto foi mesmo antes de lhe afinfar o dente, com o telemóvel mesmo. |
Refogado de soja com esparguete e brócolos
Antes de começar a preparar a receita, convém colocar a soja de molho em água abundante, durante pelo menos cerca de 15 minutos.
Ingredientes:
* azeite q.b.
* margarina (1 noz)
* 2 dentes de alho
* 1 cebola pequena
* 1 folha de louro
* polpa de tomate q.b.
* vinho branco q.b.
* 1 caldo de legumes
* 1 brócolos pequeno
* 50g - 60g de granulado de soja grossa
Colocar um fio de azeite a cobrir o fundo do tacho, juntar uma noz de margarina, 2 dentes de alho picado, uma cebola pequena picada e uma folha de louro. Refogar. Passados uns 10 minutos, acrescentar a polpa de tomate e um cubo de caldo de legumes. Mexer bem e deixar apurar. Juntar a soja demolhada (guardar a água em que foi demolhada) e os raminhos dos brócolos (eu juntei as folhas também), regar com vinho branco a gosto, e deixar cozinhar por cerca de 10 minutos, mexer de vez enquanto. Juntar a água em que foi demolhada a soja, e o esparguete, mexer bem para não colar. Se necessário juntar um pouco mais de água. Uma vez que o esparguete esteja cozinhado,está pronto a servir. Bom proveito!
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Destralhar - um olhar geral cá por casa
Há muito tempo que comecei a destralhar cá por casa. Tem sido um processo demorado; por vezes dá-me uns vipes e limpo armários um pouco por todas as divisões. Tiro sempre imensas coisas para fora, algumas ofereço, outras jogo fora. Já tentei vender algumas online mas nunca tive muita sorte, pelo que desisti de o fazer. E no entanto as coisas parecem crescer por toda a parte novamente.
Ultimamente voltei a ler com frequência alguns blogs cujo tema principal é precisamente este, ou a organização em geral e têm-me inspirado bastante. Dão vontade de meter mãos à obra por aqui também.
A minha casa foi comprada há mais de dez anos, e como pouco tempo depois pensámos em construir outra, esta nunca foi completamente decorada a meu gosto. Achámos que era um desperdício de recursos investir em móveis de boa qualidade, entre outros, que possivelmente não serviriam numa outra casa mais tarde.
Fomos comprando móveis que nos davam jeito, mas que não combinavam entre si. Foi depois de termos filhos que decidimos melhorar o aspecto da casa. Quer dizer, eu, porque o maridão não liga nenhuma a nada destas coisas e segundo ele, o que eu decidir está de bom tamanho. A tal outra casa, tem demorado a realizar-se, por isso, cada vez mais sinto necessidade de melhorar esta.
Vou tentando melhorar com o que temos, por vezes comprando uma ou outra peça de mobiliário que faço questão de trocar, são as minhas raras excepções, que eu sei que, seja para que casa for, eu levarei comigo. E é assim que ando empenhada no meu quarto para começar, já que comprei uma cama nova há uns dias - um sommier com arrumação lá dentro que eu queria há imensoooo tempo mas que fui deixando sempre para depois, porque "não cabia no meu bolso". Aproveitei uma promoção e comprei o dito + um colchão de uma marca bem conhecida, por 299€.
Lá dentro já guardei toda a roupa de cama de inverno e mais algumas peças que andavam perdidas por vários sítios da casa. A roupa de cama não é demasiada, tenho em média 2 conjuntos de verão e dois conjuntos de inverno para cada cama (incluindo o sofá cama), no que toca a lençóis, edredões quentes tenho um para cada cama dos pequeninos, e dois para a minha, mais duas colchas de verão. O suficiente para trocar um por outro na hora da limpeza. Tudo o que enfiei para lá, só ocupa metade do espaço disponível.
A seguir penso guardar lá sacos de roupa nossa (minha e dele) que andam também espalhados por onde cabem: a parte de cima do roupeiro do meu quarto extra, dentro de um louceiro que usamos com outro fim e que veio de casa da minha mãe, outros cumprimentam-me diariamente desde cima do guarda fatos do meu quarto. Acho que todos juntos cabem no sommier e ainda me sobra um espacinho qualquer. Quando o Verão terminar é trocar tudo, parece-me que foi uma muito boa compra.
O meu mal, o meu erro no destralhamento cá por casa, é que tenho tendência a mudar móveis de sítios e encho caixas com o seu interior, com o intuito de me jogar a eles mais tarde e organizar/limpar tudo, mas se vos dissesse que tenho um cesto grande, cheio de tralha há mais de dois meses à minha espera não estaria a mentir.
Outra coisa que abunda cá por casa é roupa. A minha cada vez é menos, o maridão é agarrado às suas coisas e caso eu não me sente ao lado dele a apontar rasgos, buracos, manchas ou desbotados, ele não se desfaz de nada.
Os miúdos recebem muita roupa de primos e amigos, por isso, o stock de roupa que ainda não serve, e que como tal está guardado à espera, também é grande, na verdade um dos meus maiores dilemas. Há pouco tempo, retirei tudo do sítio, dei voltas e mais voltas, anotei tudo o que temos e quantidades, para não ficar com nada em falta e consegui separar um saco gigantesco (tal que quase não podia com ele depois) para dar. Muita dessa roupa ainda nem servia aos meus filhos, mas já era demais. Ainda assim, ficou muita que voltarei a rever na mudança de estação como faço sempre.
Este post já se está a tornar longo, e fica muito para dizer. Mas vou ficar por aqui, prometo que vou tentar partilhar as minhas dicas de destralhanço, e vos vou mostrando alguns progressos. Para já, como disse vou concentrar-me no meu quarto. Não esperem nada digno de revistas, não é. É apenas uma forma de eu o tentar tornar mais prático para mim, e mais leve. Tenho uma casa carregada de coisas e acredito não precisar de muitas delas.
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Bem Vindos!
Depois de vários anos na blogosfera, e por diversos motivos, achei por bem dar-me ao luxo de um novo recomeço. Faz-nos bem por vezes!
Não tenho um tema bem definido para este novo blog. Falarei certamente daquilo que é importante para mim, das minhas alegrias e das minhas tristezas, as minhas conquistas e as minhas frustrações.
Partilharei ideias minhas e de outros, de coisas que me interessam.
Gosto de organização, decoração, artes manuais, o faça você mesmo.
Não discuto politica nem religião. Eu tenho a minha opinião e os outros têm a deles e cada um com o seu.
Não começo com grandes expectativas, não quero ser grande, quero apenas ter um espaço meu, onde possa manter-me anónima, e consequentemente livre para me expressar.
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