segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

2018...C'est fini!


Chegou aquela altura dos balanços, da mão na consciência para o que fizemos bem e para o que não fizemos assim tão bem. 2018 foi... estranho. De certeza que não entra nos meus anos preferidos. A primeira metade nem sei bem que foi feito dela, e não tivesse sido pela morte da minha sogra até poderia dizer que as coisas melhoraram a partir da segunda metade. 

Então seguindo a mesma ordem do ano passado vejamos... continuo a trabalhar no mesmo sítio e tenho dado mais de mim como pretendia. Há uns meses a colega foi de baixa e depois de licença de maternidade e a verdade é que estou cheia de saudades dela. Temos um ritmo de trabalho muito bom juntas, e por vezes aborrece-me que a rapariga que agora a substitui se encoste tanto e me esteja seja a perguntar tudo quando já está lá há uns meses. No que a trabalho diz respeito, gostava de começar a ter mais alguma coisa com que me ocupar e isso é algo que vou estudar em 2019. 

Mudámos-nos para a casa nova a meados de Agosto mas infelizmente as obras do prédio (condomínio) não avançaram no passado verão e ainda não conseguimos alugar o nosso apartamento. Estou confiante que apesar de tudo, vamos tentar fazer os possíveis para que isso seja possível o quanto antes. 

Este ano não fomos de férias. Para além de não termos conseguidos que coincidissem, o mealheiro desta vez foi todinho para o mega arranjo do meu carro, fiquei sem ele até Maio e não foi fácil de gerir, trabalhando longe, com duas crianças para deixar na escola, e sem transportes públicos suficientes para colmatar as lacunas. Acabei por andar com o carro do meu marido a maior parte do tempo e ele a pé. 

A minha organização... bem, melhorei bastante. Andámos muito tempo em caos por conta da mudança, principalmente porque demorámos muito tempo a sair de uma para entrar na outra, e ainda tenho coisas por organizar, mas faço um balanço positivo. Já me conformei com a ideia de que deverás sou uma pessoa desarrumada e que a minha casa nunca será uma casa modelo de revista, mas pelo menos está apresentável, minimamente vá... e sei que vou-me esforçando por melhorar. Nesta altura sinto sempre necessidade de destralhar mais um pouco e talvez consiga. 

Não escolhi uma palavra sequer para 2019... mas uma ideia eu tenho. Tenho ser mais presente para todos os que se possam ter sentido colocados de parte por mim este ano. Não foi um ano fácil e a minha concentração esteve a léguas de distância. Não respondi a e-mail e mensagens muitas vezes a tempo e não foi por mal, foi simplesmente porque nem animo para pegar no telemóvel e responder eu tinha muitas dessas vezes... ou porque quando o ia fazer os miúdos desatavam a chamar por mim (é o dia inteiro, minha gente!) e lá ficava mais uma resposta esquecida. 

Já não fico com eles em casa o dia todo como nos primeiros anos, ainda assim, continuo a passar muitas horas com eles, a maior parte delas, eu sozinha com eles, e embora eu não o trocasse por nada do mundo, por vezes só me apetece desaparecer pois estão numa fase de implicância pura um com o outro, dão comigo em doida. 

E pronto. Assim me despeço de 2018. Esta noite há festarola e que 2019 seja um óptimo ano para todos nós!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

O Fantasma de Manhattan |Frederick Forsyth|

Logo no início de Outubro, comentei a minha desilusão por ter chegado ao 10º mês do ano com apenas 3 livros lidos quando tinha traçado como objectivo para 2018 ler pelo menos 12. No entanto em dois meses consegui ler mais 4. Ainda não dá para os 12, mas já ficamos mais perto. A verdade é que neste último par de meses, ganhei de novo o hábito de ler diariamente nem que sejam quatro páginas de cada vez. Para 2019, pretendo manter-me focada nas leituras. 

Então! Terminei há uns dois dias de ler O Fantasma de Manhattan de Frederick Forsyth. Não sabia muito bem o que esperar, mas posso dizer que gostei do que li. 

O autor pegou na famosissima obra de Lloyd Webber, O Fantasma da Ópera e continuou a estória que se seguiu depois da trágica noite na opera. 

Forsyth conta-nos como o Fantasma acaba por ir para os EUA e se torna num homem rico e poderoso que constrói a sua própria ópera para trazer - a agora diva - Christine até ele. A bela jovem, tem um segredo que guarda desde a altura da ópera de Paris, e acaba por ter um fim trágico. O mesmo não se pode dizer do Fantasma que consegue encontrar finalmente quem não o repudie pelo seu medonho aspecto. 

Cada capítulo é escrito na voz de uma personagem diferente, o que nunca se torna monótono. Na verdade é bastante interessante acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. Penso que quem conhece O Fantasma da Ópera desfrutará certamente desta continuação, como um ponto final numa história que nos parte o coração e que não chegamos a saber como acaba. 

E pronto, posso finalmente devolver o livro à dona, que completa 40 aninhos hoje e temos festa para celebrar. 

Claro que já estou a ler outro. Será que chegamos aos oito antes do dia 31? Será? Depois digo qual é e como foi!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Prendas para este Natal até 10€

daqui

Eu sei que este ano já fiz este post sobre prendinhas de Natal, e ainda mais este, mas estou a portar-me tão bem, estou tão bem encaminhadinha a ter tudo pronto a tempo e horas (e cedo!) que não resisto a partilhar convosco um pouco do que já fui comprando. No fim de semana consegui riscar a maior parte das prendas que me faltavam para as minhas crianças mais crescidas (adolescentes!), e como pessoalmente costumo ter muita dificuldade em decidir o que oferecer a esta maltinha nestas idades, achei que era boa ideia partilhar o que se vai oferecer por aqui, ainda por cima porque foi tudo abaixo dos 10€. 

Basicamente, comprei tudo na minha loja preferida, aliás só passei mesmo por duas lojas, o Ikea porque precisava de comprar mais umas peças de mobiliário para o meu quarto (mostro noutro post) e nesta. Logo depois fugi do centro comercial... não suporto tanta gente junta! Fiquei com enxaqueca e tudo!

Enfim... aqui na primeira foto abaixo, tenho duas canecas para duas manas de 11 e 15 anos. Custaram 4€ cada e o que têm de diferente é que mudam de cor com o calor, ou seja, aparentemente são todas pretas, mas ao colocar uma bebida quente dentro, elas mudam de cor e aparece um desenho diferente em cada uma delas. 
Ao lado um relógio despertador que projecta as horas a laser, para uma parede por exemplo e comprei-o para um rapaz, filho de uma amiga. Tem 13 anos, não é nada activo e só pensa em computadores e telemóveis. Não sabia mesmo o que lhe comprar e isto pareceu-me a mim e ao meu marido, uma opção engraçada. Custou 5€. 
Em baixo um livro para pintar. Mas é um pintar especial, são livros para pintar com água. Os meus filhos têm um igual cada um, que dá para usar, deixar secar e usar novamente. Este não é para um adolescente nem é prenda de natal e sim de aniversário, andava de olho nele há um ano, nunca mais tinha encontrado desde a última vez que o procurei. Creio que foi 4€. Não guardei o talão e alguns preços já não estão tão claros na minha cabecita. Se não foram os 3€ de certeza que mais do que 4€ também não foi. 


Para o meu sobrinho de 13 anos, que adora tudo o que esteja ligado a smarphones, o meu marido deu de caras com um ecrã que amplia a imagem do smartphone para melhor visualização (muito útil para ver vídeos por exemplo). Custou 7€. Ia-mos com ideias de lhe comprar um candeeiro de luzes que vi no catálogo mas não chegou à nossa loja. 
Para a adolescente mais pipi que eu conheço, comprámos um organizador de maquilhagem em acrílico, com duas gavetas e divisórias em cima. Custou 10€ e foi a prenda mais cara que comprámos. Nada mau, a meu ver. 


Para finalizar, da mesma loja, veio o caderno de colorir. A particularidade? Devemos colorir de acordo com o nosso humor cada dia da semana. Eu também tenho um igual, porque também sou miúda para gostar destas coisas. Este comprei-o para a minha sobrinha de 11 anos que saí à tia e adora. Já o tinha comprado e não me recordo bem o preço, entre 3€ e 4€. 

As escovas da Santoro, vendo-as eu onde trabalho e são mais uma sugestão que adiciono aqui. Uma delas é para a minha filha. Custam 7,50€ cada. 


Para terminar as máquinas de cupcakes que já tinha mencionado no primeiro post sobre as minhas ideias para este Natal. Comprei-as há cerca de uma semana e custaram-me 9€ cada. Eu achava que eram 10€, por isso não sei se vi mal anteriormente ou se realmente baixou o preço. 


E por ai? Vai tudo encaminhado? Para os mais pequenos também já só me faltam fazer duas prendas e comprar mais uma. Para os adultos... bem, ainda só fiz as lembrancinhas para as educadoras/professora. Sinceramente, não estou muito preocupada em ter ou não algo para os adultos. Isso sim, o licor de alfarroba já está em andamento, ainda precisa de mais uns dias para apurar e depois sim posso coar e passar para as garrafinhas que comprei para oferecer. 

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O mês do Natal

daqui

Chegou - sim, há uns dias já, desculpem lá ter uma vida e não vir logo mencionar isso no blog, mesmo porque com certeza ninguém deve ter reparado ainda que Dezembro chegou. 


Mas é isso, Dezembro chegou e este ano continuamos com as nossas tradições, agora na nova casinha. Para começar, lá fomos desencantar as decorações todos e montámos a nossa árvore no primeiro dia do mês, como sempre. 


Não sabia muito bem onde meter a dita cuja pois, como sabem, não abundam os metros quadrados por cá. No entanto, enfiamos a bicha num cantinho da sala, mesmo ao lado da tv e acabámos por gostar bastante, mesmo porque ainda aproveitámos as luzes para decorar a própria televisão também. 


Aproveitámos o móvel da tv para colocar o presépio (em cartão, uma colecção de um jornal que adquirimos o ano passado), o calendário do advento, feito com caixas de fósforos há já uns 3 anos, creio, um globo com o pai natal dentro feito na creche pelo mais novo, um duende porta velas que comprei há uns dias, coisa rara por cá, tirando as bolas, as fitas e as luzes da árvore, as nossas decorações têm vindo a crescer de ano para ano pelas minhas mãos, já que tenho feito praticamente tudo.


O saco pai natal fiz o ano passado. A coroa da porta (foto para mais tarde que só a consegui pendurar há um par de horas) deve ter uns 3 ou 4 e reciclei uma parte da nossa antiga árvore de natal. Por cima da tv temos um pai natal tilda, deve ter sido das primeiras coisas que fiz, ainda nem tinha os miúdos. 


Mas, o mais significativo do nosso natal, têm sido os ornamentos da nossa árvore. Desde que nos juntámos, que a decoração da árvore foi em azul e vermelho. Uns anos mais tarde, juntei o prateado e assim se manteve até aos dias de hoje. São as cores do nosso natal. No entanto, desde que engravidei pela primeira vez, que todos os anos fazia um ornamento por cada um dos meus filhos. Hoje em dia, já são eles que os fazem, comigo, e a nossa árvore vai ficando assim cheia de momentos, e sentimentos que guardamos. Também temos alguns outros ornamentos muito especiais que nos foram oferecidos por amigos. 

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

*Inés da minha alma* Isabel Allende

daqui

Acabei ontem de ler Inés da Minha Alma de Isabel Allende e adorei. A autora tornou-se uma das minhas preferidas desde que a li pela primeira vez há muitos anos, com "A Casa dos Espíritos". 

Voltando a este último que li, e que conta a história de Inés Suarez, uma daquelas mulheres que vive muito à frente da época em que nasceu, que procura aventura e que desafia a sociedade, tomando por suas acções que se consideravam dignas apenas dos homens naqueles tempos. 

Inés viajou de Espanha para o Novo Mundo onde acabou por ter um papel bastante importante na conquista e na fundação do Chile ao lado do seu parceiro Pedro de Valdivia, com quem vivia embora não fossem casados. 

É impossível uma pessoa manter-se indiferente à brutalidade descrita por entre estas páginas, sem que o coração doa, foi um período de terror, de uma guerra desumana entre os colonos e os indígenas e as descrições dos ataques, dos confrontos deixam-nos a pensar no quão selvagens os homens conseguem ser e de certa forma até entendemos e aceitamos a crueldade que depois se gera, e forma-se em assim uma bola de neve sem fim. 

Apesar de tudo isso, foi uma leitura muito interessante, que me manteve sempre na expectativa do que viria a seguir. A narrativa (na voz da própria Inés já velha e a morrer) está cheia de sentimento, na escrita espetacular à qual já me habituei por parte da autora. 


Para começar hoje, escolhi este abaixo, que veio emprestado de casa da minha irmã e parece-me prometer. Este livro vai resgatar um personagem lendário da literatura e do cinema, sendo uma continuação de  "O fantasma da Ópera" de Lloyd Webber. Já estou para o ler há um par de anos, mas de certa forma foi ficando esquecido

sábado, 10 de novembro de 2018

Natal: Ideias para Prendas no masculino


Não sei se as ideias que partilhei convosco no último post, em relação às prendas para as meninas vos foram de alguma maneira úteis, mas como prometido, hoje vou continuar com as minhas ideias de prendas, desta vez para eles. 

Bebés:
Só tenho um bebé menino a quem presentear este ano. O meu sobrinho. E já tratei disso comprando-lhe um brinquedo didáctico nos 50% de desconto do Continente. Mas as sugestões que partilhei do que vou dar às meninas serve perfeitamente para meninos caso procurem inspiração. Basta carregar aqui

Crianças:
Os meus meninos vão desde os 4 aos 7 anos, e tenho planeado fazer as suas prendas à mão também. Um jogo de xadrés, jogo da memória em tecido, uma mochila, uma cauda de dinossauro em feltro. Não me faltam ideias, só espero ter tempo para fazer o que pretendo. 

Adolescentes:
No masculino tenho apenas dois e com gostos semelhantes. A loja Flying Tiger (isto não é patrocinado), também costuma ser uma tábua de salvação quando não sei bem o que oferecer, e vi por lá luzes giratórias de várias cores que os meus miúdos iam adorar e são super acessíveis. Outras sugestões passam por mealheiros, relógios, canecas com espaço para as bolachas, headphones, selfie-sticks... 

Homens:
Ai os homens. Quanto aos homens, para mim, sempre o mais difícil, sugiro-vos esta ideia de um creme de barbear caseiro que encontrei o ano passado e que não cheguei a fazer e gostava ainda de tentar. 

Se os vossos homens forem como o meu, nunca querem nada porque quando quer alguma coisa compra-a. Não tem por hábito ler, e os passatempos dele são dormir e ver futebol. A miúda quer oferecer-lhe um relógio porque nos está sempre a perguntar as horas a nós, e eu vou-lhe oferecer um livro de Paulo Coelho, que ainda é a única coisa que lê lá muito de vez enquanto.

Aos avozinhos, este ano vou mesmo para as belas das ceroulas já que fizeram questão de as pedir. Para os cunhados estou a planear fazer um licor caseiro de alfarroba e juntar umas trufas, biscoitos ou algo do género. Outra ideia útil, é fazer-lhes umas lixeiras em tecido para o carro.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Natal: Ideias para Prendas no feminino

foto da nossa árvore do ano passado

Aqui já vos falei um pouco dos meus planos para as prendas de Natal. Mas hoje vou aprofundar um pouco mais. Não sei se também vos acontece, mas quando chega a hora de pensar nos adolescente (principalmente rapazes) e nos homens, a coisa fica difícil para mim. 

Neste momento tenho umas 20 crianças a quem presentear, a maioria são raparigas e cerca de 5-6 no total são adolescentes. Porque este post ficaria demasiado longo, vou dividi-lo em dois, hoje partilhando (as minhas) ideias para prendas para bebés, crianças e adolescentes do género feminino, e no próximo, para o género masculino. Boa? 

Ora para bebés e crianças, tento sempre aproveitar as promoções do Jumbo e do Continente, em Outubro comprei algumas coisas no primeiro, e também aproveitei os 50% em cartão do segundo, por isso logo ai, despachei logo quase todos os brinquedos para as crianças a quem quero dar brinquedos. Fora isso, cá vai... 

Bebés:
Para mim os, ou neste caso, as bebés são sempre as prendas mais fáceis de encontrar. Principalmente porque gosto de as fazer e nem sempre temos para quem fazer fofurices. Este Natal tenho duas bebés meninas a quem presentear. Uma ainda não nasceu, mas isso acontecerá este mês por isso já entra na minha lista e até já tem uma prendinha preparada. Trata-se de um cubo em tecido que fiz há já umas semanas (era um projecto começado há anos, faltava pouquíssimo para terminar). 

Para a outra estava a pensar fazer um cubo (ou livro) de actividades em tecido como fiz no ano passado para o filho de uma amiga, fotos abaixo. Como usei materiais que já tinha por casa, ficou-me a custo zero, e foi uma das prendas que mais gostei de fazer/dar no ano passado. No entanto nas tais promoções acima, comprei uma guitarra para a minha filha e ela não se mostrou muito interessada nela quando falei da coisa assim como quem não quer nada, e como esta bebé já tem mais de 2 anos, talvez reencaminhe a prenda para ela. 



Crianças:
Na faixa etária do 3 aos 8, mais ou menos, tenho quatro meninas este ano. A uma vamos ajudar na compra da casa de bonecas em Madeira igual à da minha filha. É a grande da Imaginarium e por ter um custo tão elevado será uma prenda partilhada. Já com a nossa fizemos o mesmo (embora tenha sido pelo aniversário em vez do Natal). Juntou-se a família e quem quis ajudou com o que podia/queria. É sempre uma sugestão. 


Para a minha maltinha nestas idades, continuamos com sugestões de prendas feitas à mão. Para outras duas delas, já fiz umas mochilas catitas usando um tecido de decoração com mochos, bem grosso que também já tinha por casa, tal como o resto dos materiais usados nas mesmas. Usei um molde do livro abaixo, mas em vez de fazer em forma de pinguim fiz simples, apenas com uma barra a enfeitar. 


Ainda me falta decidir o que oferecer a uma destas meninas, mas estou inclinada a continuar com a ideia das mochilas mas um pouco mais personalizada. 

Adolescentes:
E chegamos a uma faixa etária em que os gostos já começam a ser mais específicos e muitas vezes muito mais careiros também. Assim sendo, e tendo em conta o facto dos miúdos andarem sempre tão ligados aos seus smartphones e tal e coiso, fiz uma lista de ideias que incluí: earphones fofinhos, lentes adaptáveis aos seus telemóveis, selfie sticks, etc. 
Para duas das minhas meninas estou a pensar comprar uma máquina de cupcakes que encontrei a 10€ e ainda por cima rosa. Também tinham uma para donuts, mas sei que pelo menos uma delas já tem uma máquina de waffles que também faz donuts. Ambas adoram a cozinha e acho que é bastante original. À máquina ainda posso juntar umas formas de papel e mais uns detalhes. 


Outras opções para adolescentes incluem livros, mandalas, moodbooks, malas, carteiras, bijutaria, maquilhagem, etc. No passado comprei vários acessórios de manicure (vernizes, limas, algodão, acetona, etc) e coloquei num frasco de vidro decorado para uma das minhas meninas. Foi um sucesso. Para a irmã, que era mais novinha, juntei vários materiais para artes criativas (cola glitter, autocolantes brilhantes, purpurinas, etc). 

Mulheres:
Em anos anteriores já tenho corrido as mulheres da família, todas (mais maridos) com molduras de fotos actualizadas dos miúdos. Este ano tenho planeado oferecer um conjunto de soutien e cuecas, feito por mim à minha irmã. Para a minha mãe (e gostava de ter feito para a minha sogra também, mas infelizmente já não está connosco este ano) vou fazer uma espécie de árvore genealógica (começando nela e no meu pai) com molduras. 
Para as cunhadas e sobrinha mais velha ainda não sei. Não dão valor ao feito à mãe e são mais picuinhas. Até lá logo se vê. Para as colegas este ano também ainda não sei, normalmente faço-lhes algo, já lhes fiz noutros anos sabonetes artesanais, saquinhos de alfazema, pensinhos diários de tecido e elas adoraram. Para as educadoras e professora também gosto de dar uns miminhos nesta altura e para este ano estou a planear uns porta-lenços com porta-chaves incluído. 

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

E por aí? Já pensam no Natal?


Eu já. Desde que me lembro de ser gente que adoro dar prendas àqueles que me são de alguma forma próximos e especiais. Mesmo quando o cinto está mais apertado, tento sempre preparar algo para dar a essas pessoas, como forma de lhes demonstrar que mesmo que não pareça têm lugar especial na minha vida (sim, porque sou um bicho estranho, que se fecha muitas vezes em si e leva meses sem dar sinais - mas isso  é matéria para outro post) . 

Há umas boas semanas, tive ai uma insónia que me manteve a pé até altas horas da noite, e acabei por começar a pensar na minha lista de Natal. Não sei como se organizam por ai, mas eu faço sempre as minhas listas. Em primeiro lugar estão os da casa, depois os sobrinhos, depois os filhos dos primos e amigos mais chegados. A todos estes gosto de dar brinquedos, livros, ou algo feito à mãe. Aos que já entraram na adolescência gosto de os surpreender com algo único, o que nem sempre se torna muito fácil. 

Apesar de ser adepta de oferecer, sou também adepta da poupança, e sempre que consigo gosto de fazer a maior parte das prendas que dou. Há já alguns anos que o meu budget ronda os 10€ por pessoa e excepto nas prendas dos meus filhos tento nunca ultrapassar. AH! Que forreta, pensam vocês. Mas não, acreditem que se encontram prendas muito engraçadas dentro do meu orçamento. 

Ainda em relação a fazer as prendas que ofereço, também aprendi a conhecer aqueles que realmente apreciam o que faço, e aqueles que não dão qualquer valor. A esses a vontade que tenho é de lhes dar um par de meias (das raquetes -lol). Mas não o faço, porque eu "rise above" e acabo por procurar algo que tenha algo a ver com a pessoa em questão, mesmo que seja de compra. Assim, se continuarem sem dar valor, ao menos não gastei horas neles que poderia dedicar a outra pessoa qualquer. 

Visto que tirei a última semana de férias (a última do ano), tinha esperança de fazer pelo menos metade das prendas que tinha em mente fazer. Acham? Eu sou a tal, que começa a pensar nisso super cedo, mas que faz tudo à última da hora nos dias precedentes ao dia. Não foi mau d'um todo, porém. Fiz duas delas, e tratei de aproveitar o fim de semana com 50% de desconto em cartão do Continente. 

daqui

No próximo post partilho convosco algumas das ideias de prendas que tive para este ano. 

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Feira de Sta. Iria - Faro


No fim de semana passado fomos à feira, este ano deixámos passar todas as outras e só conseguimos ir à de Faro, mas fomos dois dias seguidos para compensar os miúdos.

No primeiro dia levámos a sobrinha também e só as meninas andaram nos carroceis, o mais novo por algum motivo que desconheço não quis andar em nenhum, chorava até se lhe perguntássemos se queria ir com elas.


Já as meninas deram 3 voltas no carrossel da bruxa (uma foi grátis já que o senhor não lhes pediu os bilhetes) e uma no Cangurito. A minha tem um pouco de medo das alturas, e com os seus sete anitos tinha algum receio e recusou-se a ir, mas depois de sair do outro, e porque a prima estava tão aborrecida de não irem para o Cangurito, lá me disse que ia experimentar.


Depois dos bilhetes comprados, olhou para mim e disse-me "Agora já não posso desistir, mãe!", e vi como ela estava a fazer o que sempre lhe digo, "temos que enfrentar os nossos medos". E lá foram as duas. Enquanto a outra levantava os braços enquanto aquilo subia e descia, a minha não largava a mão da cancela de segurança. Mas enfrentou o medo, via-se o nervoso miudinha nela, e no fim até gostou.


No segundo dia fomos só nós os quatro e o pequenino já quis andar num dos carroceis, mas só com a mana ao lado. Ela é um amor e lá foi com ele que ficou louco e dava gritinhos de alegria. Ela ria-se e só nos gritava quando passava por nós "Tá louco mãe, o mano tá louco!".


Já eu fiquei muito feliz por ver um stand de tecidos, e mais ainda por saber que irá abrir (porém só em Maio, aunfff!) uma nova loja de tecidos em Faro. Trouxe comigo dois pedacinhos de tecido. O marido perguntou-me logo "o que vais fazer com isso?". Pfff até parece que eu sei o que vou fazer com o tecido quando o compro. É giro, por isso comprei-o, o que farei logo se vê. ahahah.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O Vírus Mona Lisa de Tibor

Este Outubro foi muito positivo no que a leituras diz respeito, e ontem acabei de ler mais um, O Vírus Mona Lisa do escritor alemão, Tibor Rode. 


Lembro-me de o comprar há uns meses, após ter lido a sinopse e pensar "Este promete!". Assim que quando comecei a ler tinha as expectativas no alto... e a verdade é que não fiquei nada decepcionada. O livro é muito bom. 

É daqueles que começamos a ler e não conseguimos largar mais, porque a acção está sempre a desenvolver, nunca encalha, nunca se torna aborrecido, deixa-nos sempre com curiosidade em relação ao próximo capitulo. 

A estória decorre em vários países, EUA, França, Polónia, Brasil, México... em cada um deles acontecem crimes terríveis que se vão interligando entre eles. É criado um vírus informático que ataca os computadores por todo o mundo, cujo objectivo é distorcer todas as imagens. Abelhas começam a morrer por todo o lado, monumentos são destruídos impiedosamente, rainhas da beleza (misses) são raptadas e desfiguradas. 

Basicamente tudo o que a sociedade considera belo. Sendo a Mona Lisa considerada o supra suma da beleza, está no centro destes ataques e o seu roubo e iminente destruição são uma grande parte de tudo isto. 

Cada capitulo é breve e como já mencionei, nunca encalha. Estamos sempre a saltar entre personagens e lugares e isso mantém o suspense e não nos deixa desligar d'um todo. 

Entretanto comecei a ler Inês da Minha Alma de Isabel Allende. Costuma ser uma das minhas preferidas e há muito tempo que não leio nada dela. Depois conto o que achei. 

No meu aniversário (no início da semana) recebi também o mais recente de Paulo Coelho, de quem gostava imenso, mas que chegou ali um ponto em que achei que já andava a espremer mais do que conseguia e desinteressei-me. Vou aproveitar para ver se este último me volta a dizer qualquer coisa (curiosamente, era o que tinha planeado oferecer ao marido no Natal). 

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

A criança que não queria falar

No último domingo do mês, fui a um mercado de velharias aqui da zona, e trouxe um livro comigo. De tanta gente que lá havia a vender livros, e de tantos livros que por lá haviam, houve um que realmente me chamou a atenção. 

Isto de que não se deve julgar um livro pela sua capa, é bem verdade, mas também é verdade que a capa tem um papel bastante importante e fundamental na nossa escolha, quanto mais não seja, pela forma como nos chama (ou não) a atenção para si. 

Isto para dizer que foi esta capa que se destacou por entre as outras... 


O livro é "A Criança que não queria falar" de Torey Hayden. 

Trata-se de uma histórica verídica, que relata os meses em aula, em que uma menina de seis anos, com um passado repleto de sofrimento, abandono, abusos e maus tratos passou com a autora, uma professora de ensino especial. Uma menina com transtornos emocionais que a faziam tornar-se numa "criança insuportável", violenta, e perigosa. 

Sheila (a menina) vinha de um mundo completamente à parte, sem qualquer afetos ou condições, era má porque não sabia ser de outra forma, tinha de ser má porque o mundo nunca se lhe tinha mostrado amigável e era o seu mecanismo de defesa a funcionar. No entanto era de uma inteligência fora do comum, e de um raciocínio digno de um adulto. 

Nós que temos a nossa vidinha tranquila, não temos sequer noção da tristeza que se vive noutras partes, perto ou longe de nós, não interessa. Esta leitura, foi ao mesmo tempo dura e maravilhosa. Assistir à relação que Torey e Sheila foram criando foi maravilhoso, mas por outro lado foi violentamente surreal as coisas pelas quais a menina passou. Faz-nos colocar na pele do outro e pelo menos tentar perceber porque é que as pessoas são o que são, ou fazem o que fazem. 

Este é um daqueles livros que não conseguimos colocar de parte. Talvez me sinta atraída por este tipo de leitura, já que me lembro que houve um outro livro que li há uns anos, O Inferno de Alice, que me marcou bastante. Um livro onde a autora, uma rapariga que sofria de personalidade múltipla conta a sua história de violações por parte do pai e amigos do mesmo, e a sua confusão mental devido a tais abusos. 

São histórias que me deixam sempre de lágrima no olho, e de coração apertado, pequenino, mas que também me mostram que há esperança até na parte mais negra de cada um. E que há sempre pessoas que vão mais além do que se lhes é pedido, que ultrapassam o que se espera deles e do seu trabalho, e que fazem realmente a diferença na vida dos outros. 

Tenho dois tios com deficiências mentais, um do lado paterno com síndrome de down (já falecido), outro do lado materno com esquizofrenia. Lidar com estas pessoas. que não são diferentes, são especiais, pode ser muito difícil, mas é também muito compensador, são capazes de nos ensinar tanto, mas tanto sobre a ingenuidade, a humildade, o amor incondicional e a felicidade. 

Acabei de o ler no último domingo, e era mesmo algo assim que pretendia ler, uma narrativa fácil de acompanhar, mas com imenso sentimento, com conteúdo, algo que me prendesse, e assim foi. Recomendo vivamente, mas preparem-se porque mexe realmente com os nossos sentimentos. 

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Parabéns pequenino.

O meu sobrinho já faz um ano hoje. 

daqui


Que misto de sensações. 

É que também faz um ano, não tarda nada, que a mãe foi internada na psiquiatria, e as melhoras não se vêem por ai além. Está praticamente na mesma desde que teve alta um par de semanas depois do internamento. 

Apesar de tudo o miúdo é um amor, está crescido e saudável, é risonho, já gatinha e palra muito mas ainda não diz nada. Infelizmente vive fechado em casa com a mãe, vale-lhe ter tias e primos por perto que a abrigam a pelo menos, sair à rua para o miúdo apanhar ar. 

Hoje terá a sua festinha porque a minha cunhada mais velha se ocupou disso esta manhã, porque a mãe, que antes dele se preocupava tanto com estas datas, nem a fralda do miúdo consegue trocar sozinha se ele se sujar muito - mesmo há pouco a ouvi a gritar por mim, desesperada. Fui a correr a pensar que o miúdo se tinha magoado mas afinal estava era todo sujo, costas acima e ela não sabia o que fazer. 

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

...Aquém do desejado...

Na minha cabecita achava eu que este ano conseguia cumprir um objetivo em relação às minhas leituras: uma das resoluções de ano novo foi ler pelo menos 12 livros em 2018. 12. Doze. 

ahahahahah

estamos                t ã o    l o n g e 

A sério? Onde é que eu estava com a cabeça? Conto que até aqui - atentai que estamos em Outubro, minha gente - li três. Depois deste, comecei a ler "O Caminho Imperfeito" de José Luís Peixoto, que só fui terminar em Junho. Vergonha, muita vergonha. É que já nem me lembro bem do que queria escrever sobre ele. 

Foi bom, como sempre. É impossível não falar bem do que este homem escreve, seja em que registo for, sou fã incondicional e até hoje nunca me falhou. Mais uma vez, Peixoto põe sal nas nossas feridas, faz-nos olhar para dentro e tentar perceber quem somos realmente. Foi um livro que me deixou a meditar durante muito tempo em várias passagens. 

É também uma viagem que fazemos com ele, passando pelas partes menos vistas, menos mostradas ao turismo... dando a conhecer, uma Tailândia muito diferente. 


É muito por não me lembrar que mais queria escrever sobre ele que hoje, terminado o livro que comecei a ler depois desse, venho logo deixar aqui a minha opinião. Hoje mesmo, depois de cerca de três meses embrenhada nele, acabei de ler "O Vampiro Lestat" de Anne Rice, e estou ainda extasiada com a capacidade inacreditável desta mulher para nos transportar para todo um mundo vampírico que criou. Este é um dos clássicos, e eu ainda não o tinha lido. Claro que fiquei cheia de vontade de reler "A Rainha dos Malditos", que conta o que veio depois. 


Ler Anne Rice não é brincadeira. Cada personagem tem uma história a contar tão, mas tão completa que nos perdemos nos seus detalhes ao mesmo tempo que somos engolidos pela narrativa. É completamente impossível não vermos diante dos nossos olhos cada uma dessas muitas personagens. 

Os seus livros são grandes. Grandes em si, daqueles que nos protegem de balas se necessário dada a sua grossura, e grandes no seu conteúdo, naquilo que nos oferecem. E estas crónicas vampiricas são uma delicia para o meu intelecto que tanto adora as suas estórias, pena tenho eu de não ter começado a ler todos, um a um, segundo a sua ordem de publicação (deixo abaixo, caso interesse a alguém). Pode ser que algum dia os consiga ter todos lidos, para já, ainda nem a meio vou. 

Bem, isto só para dizer que tal como os que li anteriormente da autora, este também não decepcionou, pelo contrario, embriagou e ainda me sinto presa às personagens, a pensar em cada uma delas e sim, também a ligá-las, a misturá-las, a preencher com mais detalhes das suas vidas o que já havia conhecido de outros volumes das crónicas. 

Agora, apetece-me mesmo ler mais Anne Rice, mas ainda com alguma esperança de chegar ao meu objectivo dos doze livros, ou ficar o mais perto possível disso, pretendo ir por outros terrenos literários, preciso algo mais leve, bem mais leve. 

As crónicas:

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Socializar


No último fim de semana tivemos um casal amigo mais o filhote de dois anos cá em casa para jantar e correu tudo muito bem. Adoro estes jantares, mas há anos que não recebíamos ninguém em casa, porque não nos sentíamos confortáveis com a casa onde morávamos. É engraçado, esta, sendo tão mais pequena nos deixa tão mais à vontade para estas reuniões. 

Este amigo, eu conheço desde pequenina porque temos familiares em comum e encontrávamos-nos em festas com frequência. No entanto, é do meu marido que ele tem sido grande amigo há imensos anos. Mas os anos, afastaram-nos um do outro. Cada um andou pelo seu lado, a vida corre o seu rumo, não é? E foi preciso eu ter conhecido a mulher dele, termos simpatizado uma com a outra, para sermos nós a combinar o jantar. Já está prometido outro, desta vez em casa deles. 

Pretendo fazer mais disto. Gosto tanto, são momentos mais íntimos e descontraídos que podemos passar com aqueles de quem gostamos e com quem tão raramente estamos. E estas pequenas coisas, tidas como garantidas por outras pessoas, são reviravoltas para nós. Novidades desta nossa nova fase na nova casinha. 

Assim que é para continuar a ter estes momentos tão bons, com estes amigos e com outros. O único senão é o marido só estar livre para estas coisas aos domingos, e os jantares se prolongarem, e os miúdos ficarem birrentos no dia seguinte porque foram para a cama 3 horas mais tarde do que o normal... ;) 

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Quase que o matava


Há umas horas, não esborrachei um camaleão por pouco. A mania que estes bichinhos têm de querer atravessar estradas em altas horas de calor, com aquela velocidade turbo que têm (NOT!). Por acaso há anos que isto não me acontecia, mas já aconteceu antes, várias vezes e quase sempre na mesma zona. Foi por pouco, porque quando o vi já estava quase em cima dele e não ia propriamente dentro do limite de velocidade. O que vale é que ele é tão lentinho que desviei-me uns centímetros e foi o suficiente para que passa-se sem tocar no bicho (ele passou entre as rodas do carro). É oficial, sou perita a desviar-me de bichinhos indefesos a atravessar a estrada. 

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Diz que acabou o verão


Dizem que o verão acabou e que estamos no outono. Ainda estou para acreditar nisso, é que por aqui o calor continua a ser mais que muito, ainda hoje fomos à praia com os miúdos, perto das 19h e estava-se lá que era uma maravilha. Foi a nossa primeira ida à praia deste verão... opppssss... outono. Os miúdos aproveitaram umas idas à praia com os tios e primos, mas nós dois, nadica. Fui uma única vez com os miúdos, mas saímos de lá em poucos minutos, o vento era demais e comíamos areia sempre que abríamos a boca. O meu mais novo nem quis sair do meu colo, debaixo do chapéu de sol.


Praia este ano foi pouca, mas morar no campo tem outras regalias, e apesar da pouca praia, o que não tem faltado a estes miúdos tem sido água. Desde que aqui estamos é piscina praticamente todos os dias depois da escola. Não podia, estar mais felizes. 

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Temos televisão

esta janela precisa desesperadamente de cortinas como deve de ser. Já faltou mais! 

A sério que eu acho que ter ou não ter televisão me é completamente indiferente. Desde que nos mudámos no dia 17 de Agosto que não tínhamos serviço de televisão em casa e muito sinceramente só me chateava não poder continuar a ver a Anatomia de Grey de seguidinha, já que ando a acompanhar a repetição da Foxlife desde o primeiro episódio. 

Os miúdos estiveram este tempo todo sem televisão, excepto a semana de férias que passaram em casa dos avós e correu muito bem. Portaram-se lindamente, melhor até, mas hoje estavam mesmo aflitos para voltar a ver desenhos animados. Como a instalação foi feita bastante tarde e quando os senhores saíram daqui já eles estavam a jantar, deixei-os ver só um bocadinho. 

Amanhã lá os vou deitar tirarem a barriga da miséria, mas gostava de limitar um pouco mais o uso da caixinha mágica pois vi o bem que lhes fez não a ter por casa nestes dias. Isso, e ter menos brinquedos também, pois alguns ainda continuam no apartamento, e outros estão muito melhor arrumados cá. 

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Entretanto... a nossa sala

Fecham-se as portas cá de casa quando se quer algum silêncio e sossego e esperasse que ninguém nos venha bater à porta. Não estou nada satisfeita com o sítio onde temos a nossa casa, é verdade, mas também é verdade que estou muito feliz com a nossa mini casinha. Está a mostrar-se suficiente para nós, e sinto-me bem nela. No que à casa diz respeito, não sinto falta alguma da anterior. 

Cada dia faz-se mais um pouco, dá-se mais um jeitinho e pouco a pouco as coisas vão ficando cada vez mais com ar de "lar", para nos fazer sentir bem com o espaço que habitamos. Hoje, pensei em mostrar-vos os avanços da nossa sala. 

As nossas paredes continuam brancas, e muito despidas, mas o mesmo não se pode dizer dos móveis que já se começam a compor e a aproximar-se do fim que eu tinha em mente. Neste último fim de semana, estive sozinha em casa e pude avançar com mais alguns toques. Por exemplo, montei o móvel para a tv (que nem sequer trouxemos ainda), e coloquei um tapete que já tinhamos no chão da sala para fazer um teste. Há uns dias, na última idea ao Ikea, gostámos imenso de dois, mas visto ficar numa zona de passagem, tenho medo que se estrague em três tempos. Vou ver de quanto em quanto tempo preciso de limpar (a fundo!) este antes de investir num que seja 100% a nossa cara. Se bem que como qero colocar alguns toques em cinzento, gostei muito de ver este também no nosso chão. 


Enquanto não temos a tv nesta casa (que colocaremos na parede), mantenho duas plantinhas (mais sobre elas, para breve, noutro post) em cima do móvel e uma almofada (ou várias) porque não gostei de ver o espaço tão vazio. A prateleira de cima do móvel está destinada à box e leitor de dvd. Em baixo, colocarei cestos ou caixas para arrumação de multimédia. 


Ao lado do móvel estão dois puffes que também têm arrumação no seu interior. Um contém lençóis, o outro está vazio para já. Comprei ambos há vários anos e por serem branquinhos estão encardidos, precisam de umas forras novas que farei (um dia destes...), mesmo porque a gata costumava afiar as unhas neles. Estão ai porque ainda não pensei muito bem onde quero metê-los. Para já, ficam por aqui. 


Na foto abaixo, vê-se uma parte da sala, é estreita mas comprida. Ao fundo, fica a entrada da casa, aquele espelho foi aproveitado de uma mobília de quarto que tive e ainda o quero transformar para se enquadrar mais naquilo que procuro fazer por cá. O sofá cama também veio connosco do apartamento e pretendemos trocar, mas não é uma prioridade, por isso vai esperar. A cor dele é vermelho e até gosto de ver, mas tem alguns anos e está manchado, por isso, coloquei uma colcha preta e sempre fica mais dentro do estilo que procuro. As almofadas (todas as pretas e brancas fui eu que fiz há alguns anos também). 


A estante está a fazer a separação visual entre cozinha e sala, uma vez que é um open-space. Os cubos que ficam escondidos atrás do sofá contêm caixas com coisas que não usamos com frequência. As que estão completas contêm livros e cds, que ainda pretendo reorganizar, já que não estou completamente satisfeita. Também quero comprar alguns cestos para espalhar pelos vários cubos para guardar aquelas coisas que não gostamos de ter em exposição. Por cima, coloquei mais uma planta, mas não ficou nestas fotos. Ao lado do sofá, ainda tenho um  cadeirão que mal se vê na foto, e mais uma estante de 4 cubos igual à que está na entrada por detrás deste. Quando mostrar a parte da cozinha e o outro canto da sala, poderão ver melhor. 


O que não se vê é o canto mais desarrumado da sala, onde neste momento ficam a arca congeladora e a secretária que neste momento tem a minha máquina de costura em cima.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Já começa a cheirar mal!

daqui

Uma das razões pelas quais eu franzia muito o nariz em relação a fazermos a casa aqui (terreno da família dele, perto dos pais e irmãs) era precisamente a proximidade com a família dele (mas poderia ser da minha também, seria igual). 

Outra razão, era as partilhas um dia mais tarde. "Dá sempre confusão", dizia-lhe eu. "Com a minha família não!", respondia-me ele seguro de si. Fosse como fosse, sempre achei que mais tarde ou mais cedo me arrependeria de gastar o meu dinheiro nesta casa. 

Pois bem... a merda já descambou... pois que a família tem um estabelecimento a ser explorado pela neta mais velha (a única que já é adulta), onde trabalha o meu marido também. E a menina agora acha mal ter de pagar renda ao avô, mãe e tios porque embirra com a tia e acha que ela não tem direito a nada, e ela própria sim porque trabalha lá (esquece-se que tira o ordenado dela como qualquer pessoa). Então diz que quer sair e procurar outra coisa, e com isso vai lixar o posto do meu marido, ele que se desenrasque e procure outro trabalho também. Havia necessidade? 

Mas... na família dele não

sábado, 25 de agosto de 2018

E que tal a primeira semana?

A primeira semana na casa nova correu bem. Morar mesmo ao lado da família tem as suas vantagens e as suas desvantagens como se sabe, mas a primeira semana coincidiu com uma semana de férias e pude aproveitar bem a casinha nova. 

Frutinha da horta do sogro que eu mesmo vou apanhar!

É pequena mas não a sentimos como tal. A rua é tudo e tem-nos feito muito bem, principalmente aos miúdos que podem brincar lá fora, correr, piscinar muito. A nós sabe-nos pela vida os fins de dia, rua, o fresco da noite e copito na mão. 

A única divisão que acho mesmo demasiado pequena é o quarto dos miúdos, mas eles também só vão para lá na hora de dormir. Ter uma sala aberta à cozinha tem sido magnifico. Na nossa família sempre gostámos de estar juntos e esta disposição facilita imenso. 

Vista da minha porta da cozinha. 

Estamos há uma semana sem televisão e os miúdos nem se queixam um bocadinho por assim ser. Têm brincado mais com jogos didácticos, e como já disse têm aproveitado muito mais a rua. Ainda para mais porque têm aqui uma priminha um ano mais nova que a minha mais velha. 

A nossa casinha, está-nos a saber melhor do que imaginámos e mudámos numa boa altura. Ao que parece a minha presença aqui tem ajudado imenso a minha cunhada mais velha nesta fase tão difícil para eles, que eram todos tão, mas tão ligados à mãe. 

Também se tem trabalhado muito por aqui.  

Ainda não está decorada, nem estará assim num estalar de dedos... acredito que isso são detalhes e que se podem ir fazendo aos poucos. Neste momento estou mais chateada por não ter umas cortinas na sala - detesto a exposição ao exterior, e faltam-me varões para pendurar a roupa no meu closet e no quarto dos miúdos. 

De resto as coisas vão-se orientando. Pouco a pouco que dá mais gosto. E vamos aproveitando esta vista a cada dia que passa. 

Ano Novo... hábitos velhos

Primeira semana de 2025: checked! Uma pessoa começa cheia de vontade de trocar hábitos que nos incomodam ou que achamos não estarem tão bem,...