Destralhar vs. o que compramos

Há já uns dias que há algo que não me sai da cabeça. Isto, possivelmente veio de algum post no instagram ou coisa do género, onde muito se falava de destralhar, destralhar... Ando com dúvidas persistentes. Eu, apologista do destralho, penso: quanto lixo não mandamos nós para a lixeira sem saber que fim terá? Só porque saí da nossa casa, não quer dizer que deixe de existir, certo?

Cada vez estou mais certa que, pelo menos cá por casa, o futuro passa, cada vez mais, pelo reaproveitamento daquilo que ainda está bom de se usar (transformar, se necessário) e apesar de por vezes ser uma luta interior resistir a comprar novo, a nossa escolha recai geralmente por comprar usado. Não nos faz nenhuma confusão, principalmente quando há coisas tão bem estimadas.

E até os miúdos já estão treinados, adoram ir ao mercado das velharias. Primeiro porque conseguem comprar mais do que nas lojas de produtos novos, e para eles é uma felicidade, porque nunca sabem o que vão encontrar, a própria ida às compras é uma aventura em si.

Se fico com mais tralha em casa (em relação aos miúdos?!), sim, ficamos, mas é uma tralha temporária. Volta e meia reciclamos os brinquedos e doamos os que estão bons. Raramente mandamos este tipo de coisas para o lixo, só quando estão mesmo num estado em que não servem para brincar.

É que sinceramente, destralhar parece ser uma moda, mas destralhar para depois voltar a encher a casa com um monte de coisas, para voltar a destralhar dentro de uns meses porque já não estão na moda - como tenho visto por ai, não me faz lá muito sentido... era isto!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A Arte de Organizar a Sua Vida |Hideko Yamashita|

Cozinhas que eu gostei! E vocês?

Como fazer a espargata... à minha maneira!