Adoro ler. Desde que me lembro que sempre adorei livros. Já houve um tempo em que lia diariamente, a toda a hora. Perdi a conta dos livros que li. Há dois dias acabei de ler mais um, e fiquei bastante satisfeita comigo própria, porque de há uns anos para cá, ler, passou de hábito a coisa que fazia esporadicamente e durante muitos meses quase inexistente. Quando 2016 começou, achei que devia mudar isso (já tinha tentado no ano anterior). Dedicar-me mais a isso, mesmo que tivesse que marcar "ler!", na minha agenda. Agora que o ano está a acabar, pensei nisso e ao fazer um balanço das minhas leituras, acho-o satisfatório quando comparado com os dois últimos anos anteriores. Em Março foi o meu grande retorno à leituras. Li "Desistir não é opção" de Paulo Sousa Costa, um pai que perdeu o filho, um relato emotivo, forte que me deixou de lágrimas gordas nos olhos mesmo muitas vezes. Logo a seguir, em Abril li "Galveias" de José Luís Peixoto, que