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A mostrar mensagens de agosto, 2016

Ter uma vida profissional

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Fiquei tanto tempo sem trabalhar fora, que tinha imenso receio do dia que o voltasse a fazer. Esse dia chegou há um par de meses, voltei para o último trabalho que tive, mas desta vez em part-time. Novos hábitos, novos programas, enfim... lembro-me de sonhar várias vezes que voltava para lá ( e até para o anterior a este onde fiquei uns 4 anos antes de o trocar por este último, onde fiquei mais ou menos o mesmo tempo ), e que me sentia completamente perdida. Estava fora de tudo, não percebia nada do novo programa, nem pescava nada dos nossos produtos. Eram receios do meu inconsciente que me perturbaram os sonhos, verdadeiramente . Há uns dias, enquanto orientava algumas das tarefas que me foram entregues, lembrei-me de um desses sonhos, joguei-o para o lado, e sorri para mim mesma. Estava a criar bichos na minha cabeça sem necessidade alguma, faço o meu trabalho o melhor que consigo e tento dar sempre o meu melhor. A verdade é que o caos que reinava em certas áreas do serviço mel

Artigos em Segunda Mão

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fonte Ainda dentro da linha do último post, lembrei-me de vos falar sobre a minha preferência por artigos em segunda mão. Isto faz muita impressão à família do meu marido "ai cruzes credo canhoto, que isso era d'outra pessoa e sabe-se lá o que isso traz atrás!". E com esse pensamento os vejo a gastar, gastar, gastar! E não falo sequer pela parte monetária que o que é dos seus bolsos a mim não me diz respeito. O único problema que eu vejo aqui, é a falta de consciência desta gente.  Será que não conseguem perceber que quando jogam fora (porque também não dão a ninguém, sabe-se lá o que vão fazer com os seus objectos?! Macumba na certa!) estão a criar lixo desnecessário?! Irrita-me tanto, tanto, vocês nem imaginam. Quando os vejo a jogar fora, montes da tralha toda que vão acumulando, porque compram coisas que nem chegam a utilizar e vão para o lixo mesmo novas, sobe-me os azedos. Coisas que podiam estar em mãos de pessoas que realmente as necessitam e que se calha

Eu: e o consumismo.

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Muitas vezes paro um pouco para olhar à minha volta, dentro da minha casa. Apesar de andar constantemente a tirar coisas que já não quero, daqui para fora, parece que vejo sempre mais do que gostaria. Pergunto-me como é que fui juntando tanta coisa?! E depois chego a algumas conclusões sobre a minha pessoa.  Quando olho para mim, enquanto consumidora, tenho consciência que melhorei muito ao longo dos últimos anos, que hoje penso muito antes de gastar o meu dinheiro seja no que for. Há uns dias dei-vos o exemplo da cama nova. Era algo que queria há imenso tempo, mas consegui esperar, ir espreitando aqui e ali, ir comparando. Dei também tempo ao tempo, com isto quero dizer que esperei, e que passado todo esse tempo, eu ainda queria muito uma cama com arrumação. Resultado: tenho a certeza que foi uma boa compra, que me é útil, e que não a vou trocar enquanto estiver em condições.  Há alguns anos atrás, eu ia às compras quando me sentia frustrada... assim, sem mais, só para me

A nossa casinha

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Estamos prestes a retomar as obras da nossa casinha, sim casinha, porque para já é mesmo uma casinha pequenina. As obras, ficaram paradas durante tanto tempo que eu já nem sabia muito bem o que faltava fazer. Estivemos recentemente lá, e afinal está mais adiantado do que eu pensava. Temos o chão para nivelar, apenas uma parede da sala por rebocar, pavimento e chão para colocar e depois terminar casa de banho e cozinha, com louças e móveis.  O pedreiro só pode trabalhar aos fins de semana, por isso, ainda deve de demorar um tempinho a estar tudo pronto, mas só o facto de termos tomado a decisão de recomeçar onde se parou já significa muito.  Como disse a casa para já é pequenina, o suficiente para nos enfiarmos lá, apertadinhos, é verdade... mas já dá para alugarmos esta onde estamos e nos orientar-mos melhor sem recurso a empréstimos no banco. Foi uma das decisões que tomámos juntos há alguns anos e que nunca nos arrependemos. Se temos compramos, construímos, se não te

Comer no verão

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Nesta altura do ano, nunca me apetece comer muito, confesso! E menos ainda me apetece cozinhar, assim que cá por casa alimentamos-nos muito à base de saladas, massa com tudo e mais alguma coisa. A sugestão que vos apresento hoje, foi o nosso almoço de há um par de dias atrás. Este é o meu prato, o dos miúdos era mais giro, num prato com várias divisões e cada uma para um dos ingredientes. O queijo na minha salada é fresco, na deles não era, ela não gosta, e para ele optei por fazer igual ao dela.  Então, este almoço, foi num dia em que não tinha deixado nada preparado, não me apetecia cozinhar e apetecia-me algo leve e fresco. Espreitei o frigorífico - arrumadinho - e a despensa, e agarrei o que por lá andava que me pareceu de jeito para o nosso almoço: tomates maduros, pepino (era capaz de comer 5 kgs sem me fartar!), azeitonas pretas, queijo fresco, cajús (não tostados e sem sal, para que conste!) , sementes de chia e tempero. Soube-me tão bem que nem imaginam! E vocês?

Amor de Irmãos

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fonte Na minha opinião, a melhor coisa que podemos dar aos nossos filhos é um irmão. E quanto mais perto, em termos de idade, um do outro melhor. Os meus têm três anos de diferença e já eu acho mais do que o que eu queria, mas como um filho é um projecto a dois e o pai quis esperar um pouco mais, acabou por assim ser.  Hoje, enquanto eu fazia o almoço na cozinha, ouvi-os no quarto na maior das folias, a mais velha gritava no meio de risadas, " Não, meu amor! " - aposto que o pequenino se estava a jogar em cima dela, com a maior das loucuras como costuma fazer. E aquela simples frase dela, ficou-me ali a encher o coração e os pensamentos.  Ouvir um filho tratar o irmão por "meu amor" é das coisas mais bonitas que podemos experimentar. Lembrei-me também das pessoas que conheço mais próximas, que têm um filho apenas, e pensei nessas crianças. Têm tudo o que querem, e mais alguma coisa, mas a meu ver, não têm o mais importante: um irmão, um amigo a cre

Atacar o frigorífico

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fonte E não, não falo de ir sorrateiramente comer tudo o que por lá existir. Neste caso, o ataque ao frigorífico foi de outra natureza. Já andava a bufar cada vez que o abria, estava a ficar caótico, tudo fora de sítio, tudo desastrosamente empalado. Ontem, assim a meio de uma tarefa qualquer que implicava deslocar-me ao mesmo, acabei por jogar-me a ele. Quando me lembrei da foto (tirada com o telemóvel) já tinha tirado quase tudo da segunda prateleira, restos de refeições com alguns dias, coisas que iam ficando esquecidas. Felizmente o cheiro não era mau, pois todas essas coisas estavam bem tapadas. Assim que tirei tudo, limpei as prateleiras rapidamente com um pano húmido, e voltei a arrumar.  Na primeira tenho dois cestinhos: um para queijos, chouriços, etc e outro para iogurtes e pequenos snacks. No meio de ambos, manteigas e cremes para barrar. Na segunda coloquei os ovos, margarina, frascos, salsichas, etc, Na terceira, as cervejas e algumas bebidas que só ocupam espaç

A nossa opção vegetariana

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fonte Cá por casa não somos vegetarianos, no entanto, grande parte das nossas refeições são vegetarianas. Não por qualquer necessidade, problema de saúde, moda, o que for mas porque quem cozinha sou eu, e eu nunca fui muito amiga de carne, sempre tive mais queda para os vegetais, leguminosas, etc e acho que o resto da malta acabou por se habituar. O marido, aprecia os pratos diferentes para fugir ao habitual no dia a dia (faz praticamente todos os almoços no trabalho e alguns jantares também). Os miúdos, um não é esquisito e come praticamente tudo, já o outro, apesar de sempre lhes ter dado carne, não é muito amigo também. Mastiga-a e joga-a fora quase sempre.  O problema é que tenho andado com uma falta de imaginação para a cozinha, que é uma coisa parva! Nunca sei o que fazer. Farto-me de abrir armários, congelador, arca congeladora, frigorífico... Não importa o que tenha, nunca sei o que fazer. Hoje porém tinha andado a fazer uma pequena lista de pratos que eram aprecia

Destralhar - um olhar geral cá por casa

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Há muito tempo que comecei a destralhar cá por casa. Tem sido um processo demorado; por vezes dá-me uns vipes e limpo armários um pouco por todas as divisões. Tiro sempre imensas coisas para fora, algumas ofereço, outras jogo fora. Já tentei vender algumas online mas nunca tive muita sorte, pelo que desisti de o fazer. E no entanto as coisas parecem crescer por toda a parte novamente.  Ultimamente voltei a ler com frequência alguns blogs cujo tema principal é precisamente este, ou a organização em geral e têm-me inspirado bastante. Dão vontade de meter mãos à obra por aqui também.  A minha casa foi comprada há mais de dez anos, e como pouco tempo depois pensámos em construir outra, esta nunca foi completamente decorada a meu gosto. Achámos que era um desperdício de recursos investir em móveis de boa qualidade, entre outros, que possivelmente não serviriam numa outra casa mais tarde.  Fomos comprando móveis que nos davam jeito, mas que não combinavam entre si. Foi d

Bem Vindos!

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Depois de vários anos na blogosfera, e por diversos motivos, achei por bem dar-me ao luxo de um novo recomeço. Faz-nos bem por vezes!  Não tenho um tema bem definido para este novo blog. Falarei certamente daquilo que é importante para mim, das minhas alegrias e das minhas tristezas, as minhas conquistas e as minhas frustrações.  Partilharei ideias minhas e de outros, de coisas que me interessam.  Gosto de organização, decoração, artes manuais, o faça você mesmo. Não discuto politica nem religião. Eu tenho a minha opinião e os outros têm a deles e cada um com o seu.  Não começo com grandes expectativas, não quero ser grande, quero apenas ter um espaço meu, onde possa manter-me anónima, e consequentemente livre para me expressar.