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A mostrar mensagens de 2017

A controvérsia do Natal

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Éramos cinco à mesa. Dois casais e eu. Falámos sobre o Natal, uns gostavam de encher a casa com a família mas lamentavam a trabalheira que dava; os outros juravam que no próximo ano iam passar o Natal num hotel sem terem que se preocupar com fazer comida e blá blá blá... eu estava algures pelo meio. Gosto de cenas em família, mas há certas coisas que me aborrecem... este ano soube-me muito bem passar em casa só com os meus mais que tudo.  Um deles dizia que cada vez gostava menos desta época... quando tudo soa a falsidade, onde há as chatices de onde e com quem passar e tal e coiso. Concordo! Por mim, passava todos os anos como neste último. 

pensamentos de fim de ano

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Sinto-me encalhada no tempo, que 2017 passou depressa demais, que a cada ano, passa mais e mais depressa. Sinto que ando há anos a tentar mudar as mesmas coisas em mim sem grandes resultados à vista. Claro, existiram melhorias, mas é uma luta constante. Sempre com este sentimento de estar encalhada no mesmo sítio há tanto tempo. E não, não falo de um espaço físico. O balanço que faço deste ano até nem é mau.  Continuo a trabalhar no mesmo sítio, num ambiente calmo, feliz, onde há respeito mútuo, onde vamos crescendo sempre juntas. Este é um ponto que pretendo que se mantenha em 2018, pois continuo muito satisfeita. Gostava apenas de conseguir ser (ainda) mais produtiva.   Dêmos continuidade à outra casa, embora não tenha sido possível mudar para lá antes do meio do ano como eu pretendia há um ano atrás. A cozinha atrasou-se imenso, e depois fomos nós que fomos fazendo aos pouquinhos, coisas que poderiam estar acabadas há meses. Porém, sozinha não consigo remar contra a

depois do Natal e antes do Ano Novo

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Pronto! O Natal veio e passou. Este ano ficámos em casa, eu, ele e os nossos miúdos. Correu tão bem, a calma contrastante com a azafama dos natais passados em casa dos nossos familiares, soube-me pela vida. Foi um Natal em pijama, acolhedor, com tempo e muito carinho (e algumas birrinhas dos mais novos da casa, claro!) entre nós.  Agora, a loucura do Natal já ficou lá para trás e anda tudo focado no próximo evento: a Passagem d'Ano. Nós vamos passar em casa de uma amiga, nada de por ai além, mas tenho cá para mim que vai correr muito bem. Entretanto ainda temos dois aniversários pelo meio: o da minha irmã (felizmente comprei logo a prenda com antecedência - o último livro de Isabel Allende, que ela é fã), e o da filha dessa amiga onde vamos na passagem de ano, que é 6 meses certinhos, certinhos mais velha que a minha. Adoram-se uma à outra!! Entretanto tenho pensado muito no ano que está a terminar, e nas coisas que quero muito fazer, começar, ou mudar em

Quase Natal

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daqui Estamos praticamente a uma semana do Natal, e como já é da praxe vejo o dia a aproximar-se e eu ainda com imensas prendas por fazer/comprar/preparar. Este ano parecia ter as coisas encaminhadas, no entanto, com a tal situação familiar atrasei-me. Quando tudo voltou ao normal cá por casa, pensei que ia entrar nos carris, mas o espetáculo de dança da miúda anda-me a consumir todo o tempo livre, seja numa busca eterna de acessórios para comprar ou sejam as peças, acessórios por costurar. Não só para a minha como para outras meninas, que isto quando se sabe que a malta até tem jeito com as costuras, é quem mais pode pedir isto e aquilo. Os fatos têm de estar todos prontos daqui a dois dias. Tenho a maior parte despachada mas ainda antevejo umas noitadas jeitosas para este fim de semana. Quanto ao Natal e às prendas, não vou dar grandes coisas este ano, serão mais simbólicas que outra coisa, e o meu foco são os cá de casa. Por exemplo, há anos que eu e o marido não trocamos pre

Destes Dias #13

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O turbilhão que por aqui se instalou nas últimas semanas começa a acalmar, no entanto o maridão continua a trabalhar ainda mais horas por estarem com uma baixa no pessoal, e eu tenho que me desenrascar sozinha com os miúdos a maior parte dos dias.  Os nossos fins de semana prolongados foram passados em casa. Hoje tenho a miúda em casa de uma amiga e ia deixar o miúdo para irmos finalmente comprar alguns dos móveis para a outra casa, pois bem, o miúdo decidiu ficar doente. Lá se foram as compras! Mais um dia passado em casa. Felizmente é coisa que não me aborrece, gosto de casa.  Tenho costurado mais. E com mais vontade de o fazer também. Parece que quanto mais a minha cabeça se enche de chatices, mais as minhas mãos precisam de me libertar desse stress, criando e dando vida.  Montámos a nossa árvore de Natal no dia um, e colocámos também o resto das decorações. Temos algumas tradições só nossas que iniciei quando a mais velha nasceu. É engraçado como eles já ficam à es

Para Dezembro

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E chegamos a Dezembro. Não tenho grandes expectativas para este mês. A minha cunhada continua internada, e as nossas vidas a serem de certa forma regidas por isso. Como vou eu fazer planos, se não sei sequer como irá ser o próximo dia?! Ainda assim, espero conseguir riscar algumas coisas da lista, porque tem de ser: - Fazer 9 rabos de macaco para o espetáculo de dança da minha filha - Fazer um vestido para mim  - Fazer mais algumas prendas e comprar outras tantas - Fazer dois adornos novos para a nossa árvore com os meus filhotes - Ler um livro novo Para já não vou colocar mais nada, se conseguir estes já me dou por satisfeita.  💛 💛 💛  Objetivos para Novembro : - Acabar de ler o livro que ando a ler neste momento , e se possível, pelo menos começar outro. - acabei-o a 1 de Dezembro - Costurar a minha (primeira) própria peça de roupa interior - Dois fins de semana de formação - Orientar a maior parte das prendas de Natal que pret

Isn't it ironic?

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Os próximos tempos não vão ser fáceis. Não vou mentir, estou de certa forma fula. Eu que sempre gostei de viver a minha vida à minha maneira, sem dar cavaco a ninguém, vejo-me agora numa situação que me provoca sentimentos contraditórios.  A minha cunhada foi mesmo internada na ala de psiquiatria do hospital Por quanto tempo? Não fazemos ideia. Esteve dois dias em observação e não melhorou. Tem de lá ficar pois não está em condições de voltar a casa. Mas ela tem um filho pequenino, lembram-se?  Pois é, esse é o meu problema. É que nunca me dei bem com a minha cunhada, mimada, egoísta, manipuladora. Hoje se calhar entendo um pouco melhor porque é que a família toda sempre a protegeu tanto e lhe faziam as vontades, eles já a tinham visto assim... pior ainda! E o pavor consegue petrifica-nos. O que não quer dizer que concorde com a forma permissiva com que sempre lidaram com ela.  Se calhar sou um pouco louca também por ter ficado presa às palavras que me disse há dois di

Loucura

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A nossa mente é uma coisa deslumbrante. No bom, e atrevo-me a dizer, ainda mais, no mau sentido. Já alguma vez falaram com alguém que está mesmo fora do seu juízo normal? Já olharam para os olhos de uma pessoa que pensa que é Deus, que diz estar a profetizar, que consegue ferir cada um dos vossos pontos fracos sem dó nem piedade? Já viram bem os olhos esbugalhados dessas pessoas? Eu já. Ontem. E é horrível. É uma sensação de incredulidade, ver como há ali um momento da conversa em que é como se um rastilho se acendesse e a pessoa muda completamente, deixa de ser ela. Mas comigo não foi nada, foram palavras, atrás de palavras. Apenas. Que só não custaram mais a ouvir porque eu já sabia ao que ia. Não a conseguimos ajudar, à noite conseguiu agredir os pais (idosos) à paulada e a sobrinha que tentou intervir. O marido teve de a mandar ao chão para a segurar. Isto depois de ter voltado do hospital para onde o inem já a tinha levado, deram-lhe alta achando que estava tudo bem. C

Agora é tudo a mana.

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Sentei o miúdo na sanita, e no azulejo da parede ao lado, vejo uma série de riscos de lápis. Sabendo muito bem qual era a resposta, perguntei-lhe quem tinha feito aquilo. Ele, muito prontamente respondeu logo "Foi a chata!" - a chata é a nossa gata. "A chata não sabe pintar", disse-lhe eu. Mas o rapaz não se fez de rogado, nem me entregou os pontos. Acrescentou logo "Foi a mana!". Chamei a mana, que (óbvio!) disse logo que não tinha sido ela, e não mentia porque ela é l-o-g-o apanhada quando mente. Frente a frente, ele lá deixou escapar um "foi o eu". Admitiu a culpa por uns segundos, e mal a irmã deu costas... "foi a mana!" ...

O meu Cabelo

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ilustração de victoria francés Sempre usei cabelo comprido. O mais curto que recordo de o ter em miúda era a bater-me mesmo nos ombros. Na adolescência lembro-me de ter feito esse corte pelo menos uma vez, depois, deixei de saber o que era cabelo curto... até há uns dois anos. Deu-se assim um ar qualquer, e meti (ou mandei meter) tesoura nele. Na altura lembro-me de medir a trança que sobrou... 40 ou 45 cm de cabelo - que friso - estava entrançado.  Nos primeiros dias - semanas, vá! - até que estava satisfeita com o corte, apesar de saber ainda antes de o cortar que aquilo não era para mim, que tenho um cabelo muito grosso, muito volumoso, tenho mesmo uma vasta gadelha. Nem nestas alturas de queda eu me preocupo com a quantidade disparatada de cabelos que vejo cair todos os dias, porque certamente ficam cá muitos outros.  Mas voltando ao corte - sou terrível para me dispersar, cabelo curto em mim é tipo juba de leão, abre até não poder mais, e eu sou baixinha sabem? Não g

Porque não?

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daqui Hoje tive a casa cheia. Quando fui buscar a minha filha à escola, trouxe mais duas comigo, e mais tarde juntou-se ainda o meu pequenino. Passaram toda a tarde na brincadeira, comeram panquecas (pedido feito na véspera por uma delas), vestiram-se de princesas (e uma de vampira!), e houve muitas gargalhadas por aqui.  Por isso, sim, se posso fazê-los felizes com tão pouco e tão facilmente... porque não?!  Uma das meninas disse que era a primeira vez que ia a casa de uma amiga, que o pai nunca deixava, mas que desta vez sim porque era a melhor amiga. A outra, já tinha ficado connosco o dia inteiro para poder ir ao aniversário da minha, e tinha também passado cá outra tarde, está mais à vontade. São as três umas miúdas fantásticas, portaram-se lindamente, entenderam-se sem problema algum.  Na escola porém, a euforia devia ser tanta naquela sala de aulas, que levaram as três uma bolinha amarela no comportamento porque não conseguiam parar de conversar. É tão bom ser

Será que sabem o que é um STOP?

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Eu devo ter um íman qualquer que faz com que os outros condutores se queiram vir enfaixar em mim. Sorte a minha, sou muito boa a esquivar-me. Oh yeah, ontem um gajito,  com um carro nada pequeno, quase que se espeta contra mim, valeu-me fugir para a faixa do lado ( graçá-déu não vinha ninguém!). Esquecem-se sempre dos STOPs comigo. Ai há uns meses uma querida senhora não só se atravessou à minha frente (tendo ela stop e eu estando na via principal) como ainda se pôs a refilar comigo, como se tivesse razão. Depois também há as que param sem terem stop, e eu paradinha no meu canto (com stop) faço sinal para que avance e claro, a senhoria refila comigo de braços no ar e tudo. Mmmm a sério?! Poupem-me!!!

Para Novembro

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E estamos no penúltimo mês do ano, daqui até 2018 é um pulinho de criança. Este mês que passou, passou sem eu quase dar por ele. Houve muita coisa na minha lista que não consegui completar e que passa para este novo mês que começa hoje.  👪 Objetivos para Novembro : - Acabar de ler o livro que ando a ler neste momento, e se possível, pelo menos começar outro.  - Costurar a minha (primeira) própria peça de roupa interior - Dois fins de semana de formação - Orientar a maior parte das prendas de Natal que pretendo comprar/fazer  - montar o quarto dos miúdos Nem vou acrescentar mais nada, se conseguir riscar as poucas coisas que me proponho completar este mês, já me dou por satisfeita. Além de que vieram muitas do mês passado atrás para me complicar a vida.  E vocês desse lado? Muitos planos para Novembro?  de Outubro - Levar a cabo o encontro que deveria ter tido lugar no passado mês 👎 buhhhh para mim, que adio isto desde o mês passado... n

Happy Halloween

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A miúda vestiu-se de vampira, o miúdo de morcego e a mãe fez caixões para ela levar para o lanchinho da escola. Não estão perfeitos, mas ela adorou mesmo assim, e isso é que importa.  Feliz Samhain para quem conhece o verdadeiro significado deste dia! Eu adoro!

No poupar é que está o ganho

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Há uns anos, a minha patroa dizia que eu era muito poupadinha pois arranjava sempre recursos dentro daqueles que já tínhamos na loja. O nosso senhorio, que por acaso mora por cima e gosta muito de conversar, sempre que a ouvia respondia-lhe: "O ganho não está no que se ganha e sim no que se poupa!".  Sim. Realmente eu devo ser muito poupadinha, o que, se me permitem, difere de forreta... isso eu não sou. Mas continuando, dizia eu que sim, devo mesmo de o ser, eu e o meu marido porque de outra forma não sei como conseguíamos fazer tudo o que fazemos.  Durante cerca de 5 anos eu não trabalhei fora, estive em casa, para me dedicar aos meus filhos sem qualquer vencimento. Tínhamos apenas o dele, e o que nos valia era a forma como o geríamos. Ainda por cima, o trabalho dele é daqueles muito sazonais, como as formiguinhas tínhamos que aproveitar o verão para passar minimamente bem o inverno.  Tivemos meses mais difíceis, mas nunca nos faltou comida na mesa, roupa p

o que um sorriso faz

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Digo-o eu, que nunca fui muito dada a sorrir por dá cá aquela palha a quem não conheço. Se não gostar da cara de alguém, nem imaginam então. Mas há estranhos que me fazem colocar um sorriso na cara, e nos últimos dias aconteceram duas situações que me tocaram realmente.  A primeira foi no meu local de trabalho. Quando me despedia de uma cliente, uma senhora idosa, ela respondeu-me, segurando-me nas mãos "não me dêem mais nada, dêem-me esse sorriso!". Fiquei tão tocada, que quis abraçá-la (não, não o fiz!). Melhorou a minha manhã, que por sinal era dia de folga, mas na falta da minha colega e patroa, eu lá fui fazer o jeito. Fiquei bem disposta o resto do dia.  A segunda aconteceu há um par de manhãs, quando ia no carro a caminho do trabalho. Um senhor também já de alguma idade, parou na passadeira para passar e o carro do lado oposto (onde ele estava) parou para lhe dar passagem, eu que ainda me aproximava da passadeira, parei também. O senhor, levantou o polegar

Há quanto tempo não ouvia isto #4

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Há muito tempo que não ouvia isto. E gosto tanto, tanto, tanto! Está de certeza no meu top 10 de preferidas. Não há declaração de amor mais bonita que esta. 

na sequência do post anterior

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Achei por bem, partilhar mais uma ideia que tive para me desenrascar com o jantar em pouco tempo, aproveitando o que tinha.  Comecei por abrir o frigorifico. Tinha lá uma couve lombarda que já não estava nos seus melhores dias, mas como até não era muito pequena, desfolhei e desfolhei até que voltou a ter um aspeto saudável e apetitoso, cortei-a aos bocados e achei que um guisado com ela seria uma boa ideia.  Sabia que já não tinha grão congelado, nem feijão, mas felizmente tinha-os em lata. Assim que acabei por colocar uma cebola a refogar, com tomate e fatias de chourição - porque pensava que tinha chouriço corrente e não tinha, mas como sou uma moça muito desenrascada fui ao chourição da miúda... ahahaha... enfim, depois misturei soja granulada grossa (previamente demolhada, claro), e um pouco depois juntei a couve aos bocados e massa. Deixei cozinhar mais uns minutos e para terminar juntei a lata de feijão. Claro que pelo meio fui temperando também com sal e pimenta, retif

na minha cozinha

Ando a esforçar-me para ganhar novamente o hábito de ser eu a cozinhar cá em casa, para aproveitar melhor os alimentos que compramos e também para ter mais controlo daquilo que eu e os miúdos comem.  Por algum motivo, o meu apetite caiu por terra nas últimas semanas e praticamente tenho saltado o almoço quase todos os dias. Perdi peso, obviamente, e como já sou mais para o magro do que para o gordo, não gostei mesmo nada de ver as minhas ricas calças de ganga a ficarem-me largas demais para o meu gosto.  Eu esforço-me a fazer melhor, mas nem sempre se consegue. Claro que sempre que posso dou preferência às receitas práticas e rápidas. Porque há dias em que o tempo para cozinhar se torna curto com dois pestinhas, que estão sempre a pedir atenção a uma mãe, que geralmente está sozinha em casa com eles (e estão no seu direito!).  Há uns dias, estava um bocadinho perdida, não tinha descongelado nem carne, nem peixe, nem me apetecia uma opção vegetariana (recorro sempre à soja

Enquanto não me encontro

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* escrevi este texto em Fevereiro e agora descobri-o perdido nos meus rascunhos. Continua a ser verdade, a ser a minha realidade, por isso partilho-o hoje. Desde então, tenho conseguido equilibrar um pouco melhor o tempo e o saber aproveitá-lo para mim mesma, mas continuo a pensar da mesma forma. Ninguém disse que seria fácil, mas faço esforços que me acabam por compensar. daqui O meu filho mais novo faz 3 anos daqui a quatro meses. Por vezes, quando penso nisso, lembro-me sempre de ter visto/lido, uma vez, algures por ai, algo que dizia que a vida do casal só voltava ao "normal" quando o filho mais novo chegava aos três anos.  Penso nisso e penso em nós. Realmente a mais nova, quando chegou aos três - idade que tinha quando o irmão nasceu - era uma menina que não dava trabalho nenhum, que era bastante independente. Mas daí até a nossa vida voltar ao "normal" vai um grande esticão.  É que, para mim, a vida nunca mais voltará ao "normal". A

Destes Dias #12

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Quase consigo fazer um "destes dias" apenas com o dia de hoje. Não foi fácil. Nem acabou da melhor maneira.... Começámos logo mal pela manhã, com o mais novo muito queixoso. Ora lhe doía a garganta, ora a barriga, ora o pé, ora o dedo da mão... estão a ver, não estão? Depois, tive de ser eu a levar a miúda à escola (geralmente vai com o pai ou com uma vizinha cujo filho é da mesma sala que ela, porque ela entra à mesma hora que eu entro ao trabalho) e obviamente atrasei-me. Para cúmulo apanhei uma seca atrás de um francês que não dava mais de 50 km/h e quando cheguei ao trabalho andei às voltas porque não havia um lugarzinho para estacionar (aquilo é numa vila, mas mais movimentado que a cidade onde habito!). As notícias dos fogos deixaram toda a gente perplexa e o tempo mais nublado mexeu com os humores. Queria tanto que tivesse chovido, sinto saudades da chuva pois a mim acalma-me, traz-me tranquilidade e neste momento o meu querido país precisa dela mais do que

A minha primeira lasanha

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Há uns dias atrás fiquei toda satisfeita porque fiz, finalmente, a minha primeira lasanha. Eu já tinha tentado há uns bons anos atrás, mas dei barraca com a massa, que devia de ser muito má também e as folhas deram todas em colar, não deu para fazer lasanha nenhuma.  Fiquei logo toda frustrada, ainda assim voltei a comprar as folhas para a lasanha, mas o receio que tinha ficado da primeira vez foi tal que apesar de ter comprado a massa, eu nunca mais me decidia a fazer a bela da lasanha. Resultado, quando dei por mim a massa tinha criado bicho.  Uns anos mais para a frente, achei que agora sim, s ou uma mulher mais confiante, e mais expert na cazinha, agora até sou mãe, não há nada que me pare. É agora ou nunca , e foi! Adaptei a minha lasanha vegetariana desta  e a verdade é que correu muito bem, as folhas foram umas queridas, e não colaram. E no fim, fizemos todos uma refeição saborosa e cheia de coisas boas.  E melhor, o tabuleiro que fiz foi tão grande que ainda fi

Das férias de Setembro

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Bem sei que já vamos bem encaminhados em Outubro e que já ninguém fala de férias nesta altura do ano, mas eu falo, nem que seja só para ser do contra. Por aqui não há férias em Agosto, não que me sejam mesma proibidas, mas porque detesto tirar férias em Agosto. Nah, não é para mim. Férias para mim, sabem bem de inverno, ou então em Setembro, quando quero aproveitar o bom tempo, praia, etc. O nosso destino este ano foi El Puerto de Santa Maria, na província de Cadiz, e ficámos lá 4 dias e 3 noites. A maior parte do tempo foi passado mesmo onde ficámos hospedados, ninguém pareceu muito interessado em largar a piscina, se bem que no 3º dia fomos passear e conhecer melhor Cadiz cidade, e no último dia, ainda andámos mais um bocadinho até Tarifa, o ponto mais a sul da Europa, e La Linea, pela segunda vez estive frente a Gibraltar mas nunca cheguei a passar para lá. Na volta para trás a coisa descambou e o nosso carro avariou. Podia mesmo ter berrado de vez se

Verão e Inverno já cabe no meu roupeiro

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daqui O Outono continua sem qualquer vontadinha de aparecer por aqui, ainda assim ontem já retirei toda a minha roupa mais quente. Abri o sommier só para tirar de lá um conjunto de lençóis para mudar a minha cama, já que o meu rico filho tinha vomitado nela, mas meti os olhos nos sacos cheios de roupa e pensei "não é tarde, nem é cedo, é já!", e tirei aquilo tudo para fora. Espalhei as roupas em cima da cama e fui separando por tipo (já estava mais ou menos assim).  Não arrumei ainda a parte do marido, não tive paciência e por isso ainda tenho dois sacos e uma caixa de arrumação no chão do quarto à minha espera, mas arrumei toda a minha roupa. Fiquei tão contente, porque mesmo ser ter tirado a de verão, consegui que coubesse tudo no meu roupeiro, que já de si é pequeno.  Ok, é verdade que destralhei algumas peças (um saco cheio de supermercado), tanto de verão como de inverno, mas não foram tantas assim perto daquilo que tinha para arrumar.  A verdade é que

para outubro

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daqui Outubro é o meu mês. É o mês em que sinto realmente que o Outono chega (se bem que as previsões dizem que o Outono aqui por estes lados só vai chegar mesmo lá para o próximo mês - o Verão diz que está de gosto!). É o mês do meu aniversário. É um mês bonito. É o mês do Halloween. E sim, antes que venham com tretas, eu gosto do Halloween... vocês não? Olhem, temos pena! Para Outubro - Levar a cabo o encontro que deveria ter tido lugar no passado mês - Festejar o meu aniversário com quem me é mais querido - Uma saída com o meu homem (não desisto, a esperança é a última ... já se diz) - Acabar de pintar a casa nova - Acabar a casa de banho da casa nova - Marcar dentista - Limpeza a fundo na minha cozinha - Trocar as roupas frescas pelas mais quentes - Ler dois livros - Procurar aulas de Ioga para a minha miúda - Costurar um pijama para mim e um para a miúda -Destralhar o meu quarto de costura - Visitar mais vezes a biblioteca com a miúda - Co

Estou rendida a esta miúda

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A primeira vez que a vi/ouvi foi quando o meu marido partilhou este video no seu perfil do facebook: Digam-me lá?! Isto é ou não é talento? E hoje, numa coisa leva a outra - comecei com compilações de música medieval até que fui dar com violinistas, e voltei a tropeçar na Lindsey... Vejam isto... Magnifico, não é? Para mim não há outro som como o do violino, mas esta mulher leva-o a outro nível... Estou completamente rendida!

Os males do português e os meus olhos azuis

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daqui Apareceu-me hoje na loja um cliente habitual. "Olá, bom dia! Como vai" - perguntou-me, ao que lhe respondi que "bem, obrigado!". Na sua cara uma expressão de espanto e seguiu-se a seguinte conversa: ele: Bem?!?! eu: Sim, bem! - voltei a frisar. ele: Tem a certeza que está bem?  eu: Sim, porque haveria eu de dizer que não estou bem, se estou? ele: É que isso não é nada típico português. Toda a gente responde "estou mais ou menos"... ou "vou indo" fez-me rir... e disse-lhe: eu: Se calhar é porque sou atravessada! ele: Ai é? Então a sua origem não é toda portuguesa? eu: Não.  ele: Então de onde é?  eu: Tente lá adivinhar.  ele: É alemã? ... holandesa?... (foi mandando assim umas sugestões...) eu: Está a ir pelos olhos azuis, não é? Nada disso. A outra parte é nossa vizinha. Os olhos azuis até são do lado português.  ele: Nunca chegaria lá! Entra um conhecido dele na loja.  outro: Então srº José,

Todos os escritores do mundo têm a cabeça cheia de piolhos

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Este é o segundo livro infantil/juvenil de José Luís Peixoto e recebi-o o ano passado pelo meu aniversário (há quase um ano, portanto!). Foi a minha irmã que mo ofereceu, é quase da praxe, dela já sei que vem sempre um livrinho por essa altura. Diz ela que o comprou num dia de trabalho e que durante a hora da sua refeição começou a folheá-lo e teve de o ler até ao fim.  Não é um livro grande no sentido de quantidade de escrita, mas no valor da mesma. Sendo um livro infantil, lê-se num apíce claro, e mal posso esperar para o ler à minha filha. Não estou certa que do alto dos seus 6 aninhos ela já o entenda dum todo, mas algo lá lhe há-de ficar.  E não, este livro não é literalmente sobre piolhos, e sim sobre a "comichão" que se faz sentir na cabeça dos escritores, porque têm sempre personagens lá dentro a querer sair. Porque eles criam mundos, histórias, personagens, vidas, que vão surgindo umas atrás das outras, e têm que as colocar nos seus livros para sossegarem.

Loucura

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"Loucura" de Mário de Sá Carneiro, foi o primeiro livro que li em Agosto, e ainda não tinha falado sobre isso por aqui. Estava cá em casa há anos, como a maior parte dos que ando a ler, já que evito comprar novos enquanto não reduzir a pilha dos que já tenho (e digo "evito" e não "não compro" porque já caí em tentação).  Tive há uns anos uma amiga que era completamente apaixonado por Mário de Sá Carneiro, e foi ela quem me ofereceu o livro. É um livro que nos perturba, atrevo-me a dizer. Conta a história de Raúl, um escultor cuja visão do mundo, da sociedade e dos sentimentos, é distorcida da visão socialmente aceite pelos outros. Raul suicida-se e a narrativa decorre, levando-nos aos poucos, pelos passos que ele deu até chegar ai.  Eu que geralmente leio logo um livro mal acabo o 1º, desta vez não consegui. Precisei de um par de dias para desligar da loucura de Raul, daquilo que para ele seria um grande acto de amor, mas que na verdade não pa

Domingo

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Alguém se lembra das nossas mini férias do ano passado? Pois bem, neste último fim de semana, voltámos lá, almoçámos à beira rio, e depois passámos a tarde na praia fluvial de Alcoutim. A esta nunca tínhamos ido e os miúdos adoraram.  O meu mais novo é um perigo autentico, não tem medo nenhum da água e não quer mais nada. Nem as braçadeiras nos dão descanso, e o colete fica-lhe largo, o que o faz parecer uma tartaruga a esconder a cabeça.  A mais velha surpreendeu-nos, já sabe boiar, nadar de costas, debaixo de água, enfim... está uma crescida, desta vez nem usou o colete dela. Já faz melhor figura que eu que sou uma pata a nadar... não tenho mesmo jeitinho nenhum para a coisa.  Escusado será dizer que fomos dos últimos a arredar pé dali. E só o fizemos porque já estava tudo com fomecas . O jantar ficou a cargo de um restaurante local e dai foi viagem direta de volta a casa. Ficam algumas fotos do nosso dia... só para meter nojo a quem não pôde ir... hehehe... 

para setembro

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- férias  - levantar os livros da mais velha - regresso à escola dos miúdos - ler 2 livros (pelo menos) - consulta de reavaliação do mais novo - ganhar um novo hábito saudável - um programa só com o meu homem  - pelo menos uma ida ao cinema com os miúdos - festa de aniversário prima - almoço/jantar com ex-colegas de trabalho - organizar um outro encontro de agosto - consulta de rotina com o mais novo - continuar a ler diariamente (pelos menos um livro inteiro) - mais!!! 👍 - arrumar o meu quarto de costura  - comprar as loiças sanitárias e terminar casa de banho da outra casa - estou dependente de um canalizador, e está difícil. 👎 - marcar as férias - costurar uma mini coleção para a minha filha enfrentar o regresso à escola em setembro (poderia fazer para ele também, mas não precisa de nada) - costurar uma peça para mim - 👎 - um programa só com o meu homem - 👎 - pelo menos uma ida ao cinema com os miúdos - 👎