na minha cozinha

Ando a esforçar-me para ganhar novamente o hábito de ser eu a cozinhar cá em casa, para aproveitar melhor os alimentos que compramos e também para ter mais controlo daquilo que eu e os miúdos comem. 

Por algum motivo, o meu apetite caiu por terra nas últimas semanas e praticamente tenho saltado o almoço quase todos os dias. Perdi peso, obviamente, e como já sou mais para o magro do que para o gordo, não gostei mesmo nada de ver as minhas ricas calças de ganga a ficarem-me largas demais para o meu gosto. 

Eu esforço-me a fazer melhor, mas nem sempre se consegue. Claro que sempre que posso dou preferência às receitas práticas e rápidas. Porque há dias em que o tempo para cozinhar se torna curto com dois pestinhas, que estão sempre a pedir atenção a uma mãe, que geralmente está sozinha em casa com eles (e estão no seu direito!). 

Há uns dias, estava um bocadinho perdida, não tinha descongelado nem carne, nem peixe, nem me apetecia uma opção vegetariana (recorro sempre à soja granulada nestes casos). E foi com o que tinha à mão que fiz o nosso jantar. Acabámos com um prato de salsichas (que costumo trazer da Epanha e que adoro), salteadas em cebola e tomate, misturadas com massa e acompanhado de feijão verde. 

Enchi metade dos pratos com a massa e as salsichas e a outra metade com o feijão - que temperei com azeite, vinagre, sal e algumas sementes de chia. Os meus miúdos comeram tudo, o mais novo dizia que o feijão era massa verde, não ficou nada no prato. Por isso, penso que correu bem. 

No dia seguinte ainda tinha um resto que deu para mim e para o marido. Os miúdos tinham jardineira (carne de vaca para mim não, obrigado!) que o pai trouxe do trabalho, por isso comemos os dois, os restos do dia anterior, mas substituí o feijão por bimis que tinha comprado nesse dia a 50% de desconto e soube-me tudo tão bem que nem imaginam. Será para repetir no futuro. 

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