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A mostrar mensagens de maio, 2018

ser adulto

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daqu i Há sempre qualquer coisa não há? Ser adulto é na maioria das vezes uma:  treta . Quanto não vale sermos crianças, inocentes, ignorantes dos problemas, que já ninguém nos esconde quando crescemos e temos que fazer frente a uma série de situações, onde nos pedem para controlar as nossas emoções, as nossas atitudes. E no entanto qual é a coisa que a maior parte das crianças quer? Crescer. Ser grande. Eles não sabem, e por mais que nós lhes queiramos mostrar que não vale a pena crescer tão depressa, eles não entendem. Só querem crescer, ser grandes e donos de si próprios. Eles não sabem. Não. Nós nunca seremos donos de nós próprios... a não ser que sejamos as pessoas mais egoístas do mundo inteiro, e ainda assim acredito que nunca conseguiremos ser donos de nós próprios. Já dizia a professora de filosofia "a minha liberdade acaba onde começa a tua". 

Destes Dias #16

O miúdo deu mais um passo em direcção à independência e largou a chupa de vez. A mana tropeçou nele, caiu em cima do braço e magoou-se. Ainda chegámos a fazer uma visita às urgências porque ~apesar de termos confirmado se tinha movimentos no pulso e mão, se não estava demasiado inchado, gelo, muito gelo, etc,etc,etc - acordou umas duas horas depois de se deitar a chorar desconsoladamente, com o pulso/mão no ar e a dizer que doía muito. Raio-x com ele, mas não era partido. Meteram-lhe uma tala nos dedos (o mindinho estava mais inchado que o resto) para ele dormir melhor. Mandaram tirar só no fim do dia seguinte e foi um pranto, que não queria, que ainda doía (nope!)... enfim... o meu dramaqueen 2 cá de casa.  Tenho passado demasiado tempo em casa, e pouquíssimo na rua. Deveu-se muito ao facto de só termos andado com um só carro e uma rotina de pés para o ar. Felizmente o carro lá voltou na terça feira passada. Que saudades que eu tinha do meu carrinho, depois de andar tanto te

#Destralhar - pequenas vitórias

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Há quase dois anos (setembro 2016) que retomámos as obras na outra casa, andaram lenta-lentamente mas foram avançando, ao contrário de todos os anos que ficaram completamente paradas. Agora, finalmente, vejo como a mudança se aproxima, não quero agoirar, mas se não for possível ainda este mês, do próximo não passara, e por isso, é urgente destralhar mais e mais.  Há apenas uns dias, neste post , disse que já não tínhamos assim tantas coisas por destralhar, mas andei a pensar seriamente nisso. Será que não? Será que não consigo descobrir mais nada ao qual consiga dizer adeus sem ficar com remorsos?  Ontem, já tarde, depois dos miúdos estarem a dormir há duas horas e eu ter visto dois episódios de uma série que acompanho, achei por bem tentar destralhar os meus livros. Afinal, estava sentada de sofá a olhar para alguns deles. Já tinha feito duas tentativas antes, mas os meus livros, valem mais do que ouro para mim e voltei a guardar tudo no sítio novamente.  Ontem porém,

Vale a Pena Partilhar #6

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Há tanto tempo que não fazia um"vale a pena partilhar", não é? Mas cá estamos hoje para tratar disso. Nos últimos tempos tenho passado mais tempo a ver vídeos no youtube do que propriamente a ler blogs, por uma simples razão, é que os vídeos vejo e/ou ouço enquanto faço outra coisa qualquer, como limpar, costurar, cozinhar, etc, enquanto que para ler tenho que estar exclusivamente a fazer isso apenas. Por acaso como tenho estado de férias, até andei a ler alguns dos blogs que acompanho e gosto, mas realmente já não o fazia há muito tempo.  Isto tudo para vos dizer, que sim, algumas das minhas sugestões de hoje vão levar-vos diretamente a alguns canais do youtube, como é o exemplo do canal ClutterBug . Descobri-o por acaso há uns meses e fiquei fã. Não só pelas dicas maravilhosas que a autora partilha, mas acima de tudo pela sua boa disposição, sinceridade e como no fim de cada video conta sempre alguma história pessoal que nos põe na certa a rir.  Eu sou fã de le

lamentos meus...lamentos meus...

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daqui Estes últimos dias têm sido estranhos. Estive de férias e segunda feira já volto ao trabalho. Não fiz nada de jeito para além de dar uma boa limpeza na minha cozinha. Estava a precisar! Este impasse entre uma casa e outra está a custar-me, já vos tinha falado mais sobre isso  aqui .  Estou saturada de várias situações na verdade... é o carro que parece nunca mais vir da oficina (já vos disse que lá está desde fins de Janeiro?)... é a casa que ficou ao abandono de repente e nunca mais lá fomos acabar o que falta... é o meu marido que não anda bem de saúde desde Janeiro (não é grave, mas incomoda)... sou eu que não tenho força de vontade suficiente para ultrapassar as minhas próprias barreiras...  Enfim... hoje estou sem os miúdos e passei o dia a tentar distrair-me. Andei a ver vídeos, e fotos, a procurar mais e sempre mais inspiração lá para a outra casinha, já que finalmente convenci o maridão a irmos trabalhar nela amanhã. Não tendo os miúdos, desta vez não se consegui

livros lidos em 2017

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Tinha este post escrito nos rascunhos e esquecido. Apesar de irmos já em Maio, estou a publicá-lo agora. Gosto de ter estes registos, mais que não seja para minha própria consulta futura. Este ano a leitura decresceu novamente, mas espero entrar nos eixos em breve.  Décimo Terceiro Conto - Diana Setterfield - Fevereiro/Março O Homem que Sabe Pensar - James Allen - Abril Três Homens Num Barco - Jerome K Jerome - Abril Fazes-me Falta - Inês Pedrosa - Abril/Julho O Segredo do meu Marido - Liane Moriarty - Julho Antidoto - Jose Luis Peixoto - Julho Loucura - Mario Sá Carneiro - Agosto Todos os Escritores do Mundo Têm a Cabeça Cheia de Piolhos - José Luis Peixoto - Agosto Fica Comigo Esta Noite - Inês Pedrosa - Agosto/Setembro Manhã Submersa - Virgílio Ferreira *Larga Quem não te Agarra - Raul Minh'alma - Dezembro *este último aborreceu-me de morte e foi a causa de eu ter abrandado as minhas leituras. comecei por gostar, identifiquei-me com muitos dos textos, mas ao

O mais novo

O mais novo tem sido muito diferente da irmã em quase tudo. Muitas vezes dou por mim a fazer comparações entre ambos, sem sequer me aperceber. Não é consciente, e sempre que me apercebo que estou a ir por ai tento não o fazer. Na maior parte das vezes é difícil não o fazer. Não por achar que um é melhor que o outro, apenas porque tenho  de comparar e perceber que cada um tem tido o seu ritmo, a sua forma de ser, e eu mesma não tenho sido a mesma para cada um deles, por vezes sinto até que fui muito melhor mãe para ela do que para ele...  Ela foi a primeira, havia mais paciência, havia mais tempo, ela era mais calma e interessada, o que ajudou a estimulá-la sem ter que forçar. Sinto-me culpada e frustrada por não ter dado o mesmo trato a ele, no sentido de fazer mil e uma atividades que estimulam o seu desenvolvimento. No entanto, não sei se para atenuar estes meus próprios sentimentos, percebo que nunca o forcei a nada . Ele não se interessava simplesmente, e eu não o forcei nunca.

da chucha

O desmame da chucha parece estar a correr bem. A segunda noite a dormir sem chupa correu bem. Deitou-se sem a pedir porque já tinha estado a conversar com ele sobre isso, mas eu tive que ficar por perto. Primeiro a dar uns miminhos e depois só mesmo presente. Adormeceu facilmente, não sem antes brincar um pouco com um coelhinho. Dormiu a noite toda e por volta das 7h30, acordou e chamou por mim. Veio para a nossa cama e dormiu mais um par de horitas. A última noite já correu um bocadinho melhor. Antes de deitar ainda pediu a chucha, mas disse-lhe que já não havia e ele riu-se com ar malandro, do tipo "estava só a ver se pegava, mãe". Adormeceu com maior facilidade que na noite anterior, eu fiquei lá pelo quarto mas não ao lado dele. Pela manhã quando acordou (já mais tarde), apenas chamou por mim como fazia antes.  Os avós vieram visitar e contámos a novidade e ele muito feliz porque já era um bocadinho mais crescido e já tinha dormido duas noites sem a chupa. Mais um pass