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A mostrar mensagens de 2021

Feliz Natal a todos!

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Da nossa família para a vossa, um muito Feliz Natal  e que 2022 seja melhor que os últimos dois anos que ficam agora para trás!!   

Novo cabeçalho e novo desafio para 2022

Reparei que não mudava o "look" deste espaço desde 2018. Isso não é nada normal em mim, que ando sempre a trocar tudo. Gostava muito do antigo cabeçalho, mas ando a precisar novamente de mudanças.  Ultimamente, tenho sentido uma grande saudade de quem eu era quando era apenas uma miúda. Uma miúda que podia com tudo neste mundo, que sonhava com tudo e que acreditava que os sonhos são para se realizar. Que se expressava de tanta forma diferente, que respirava tanta forma de arte como se existisse dentro da sua própria pele.  Porém, sei que já não sou essa menina, que a vida mostrou que nem todos os sonhos são para seguir, aliás, que nem todos os sonhos são bons de manter. Por vezes, evoluem, mudam, transformam-se noutros, ou em alternativas mais palpáveis. Sinto falta dessa menina, mas não quero ser ela outra vez, quero ser outra versão dela. A minha versão atual. Redescobrir-me a mim mesma, voltar a explorar pedaços de mim, de mim mesma, e não das coisas que me acontecem, ou d

Happy Halloween

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 Espero que estejam a aproveitar bem este Halloween. Cá por casa somos fãs, e este ano lá voltámos a decorar a casa (mais concretamente, a sala) com pequenos detalhes.  A festa fizemos na passada sexta feira, que coincidiu com o meu 38º aniversário. Tivemos alguns pratos temáticos, mas no geral foi bastante simples. Durante as últimas semanas também preparei lanches temáticos para os miúdos, e a alegria que isso lhes dá não tem preço.  Hoje que já é o dia em si, não fizemos nada de especial, para além de aproveitar o domingo de ronha que este tempo acabado de chegar, com vento e chuva pede. E por ai? Como se festeja (ou não?!) o Halloween? 

Destralhar vs. o que compramos

Há já uns dias que há algo que não me sai da cabeça. Isto, possivelmente veio de algum post no instagram ou coisa do género, onde muito se falava de destralhar, destralhar... Ando com dúvidas persistentes. Eu, apologista do destralho, penso: quanto lixo não mandamos nós para a lixeira sem saber que fim terá? Só porque saí da nossa casa, não quer dizer que deixe de existir, certo? Cada vez estou mais certa que, pelo menos cá por casa, o futuro passa, cada vez mais, pelo reaproveitamento daquilo que ainda está bom de se usar (transformar, se necessário) e apesar de por vezes ser uma luta interior resistir a comprar novo, a nossa escolha recai geralmente por comprar usado. Não nos faz nenhuma confusão, principalmente quando há coisas tão bem estimadas. E até os miúdos já estão treinados, adoram ir ao mercado das velharias. Primeiro porque conseguem comprar mais do que nas lojas de produtos novos, e para eles é uma felicidade, porque nunca sabem o que vão encontrar, a própria ida às compra

Destes Dias #28

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Como prometido, venho partilhar o resto do mais relevante de Julho, e desta oportunidade de passarmos mais tempo de qualidade juntos. Então, deixem lá ver, levámos os miúdos a passear por Loulé, onde nunca tinham ido. Adoraram o jardim, vimos um grupo a praticar tai chi e ficaram deslumbrados a observar. Foram felizes para o parque infantil, mas a experiência não foi a melhor, uma vez que estavam lá uns miúdos arruaceiros e até cuspiram em cima do meu  miúdo. Estava capaz de pregar um estalo a cada um deles, que nem aos pais tinham respeito. O pior, é que nem falavam português, e pais à vista também não havia. Deviam ter a idade dos meus, nem eram muito grandes nem nada.  Visitámos lugares onde costumávamos ir quando eram mais pequenos e que já não visitávamos há mesmo muito tempo. Temos fotos com ambos nesses baloiços, eram eles pequeninos e andavam ao meu colo, quando ainda (os baloiços) estavam inteiros.  E para finalizar, já mais para o fim do mês, fomos um bocadinho mais longe, nu

Destes Dias #27

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Em Julho estivemos todos em casa, o que é algo sem precedentes, todo um mês juntos e eu que estou habituada a passar tanto tempo sozinha - e que preciso de o fazer, na verdade, que eu amo os meus filhos e homem, mas chiça, para o bem da minha sanidade mental, tenho mesmo de ter uns momentos a sós...  Ai caraças, já estou a divagar. Dizia eu, que um mês com a maltinha toda em casa, o dia inteiro, já está a parecer uma eternidade, mas não faz mal. Aproveitámos para fazer uns passeios, coisas que nem sempre temos essa oportunidade de fazer.  Julho foi rico em bons momentos e venho partilhar alguns deles. Começámos por acampar mesmo aqui na nossa cidade. A minha irmã teve a autocaravana no parque umas duas ou três semanas e nós fomos passar um sábado lá (o último de Junho ainda), e depois o fim de semana seguinte também.  Os miúdos adoram estas andanças, o pequeno é louco por água e aproveitou muito bem a piscina. Temos que ter 20 olhos cada um com este miúdo. Não tem medo nenhum, manda-se

As Brumas de Avalon - A Senhora da Magia |Marion Zimmer Bradley|

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Há uns dias terminei de ler o volume I d''As Brumas de Avalon, A Senhora da Magia" de Marion Zimmer Bradley. Há anos que tinha o livro em casa, mas como não tinha os quatro volumes nunca peguei nele. Curiosamente, apesar das Brumas (que têm a mesma idade que eu *hehe*), ser das obras mais conhecidas da autora, não foi com ela que a conheci quando era bem novinha, desde então que se tornou uma das minhas autoras preferidas, e havia anos que não lia nada dela. Foi desta e agora ando com uma vontade imensa de ler os outros três volumes, o único problema é que não tem sido fácil encontrar, - se alguém tiver os outros três volumes e se quiser separar deles, faça favor de avisar!

A Gabriela já tem 10 anos!

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2 9 . 0 6 . 2 0 1 1 Sabem quando vos perguntam a típica questão: "onde te imaginas daqui a 10 anos?" Quanto a vocês não sei, mas eu nunca me consegui imaginar daqui a dez anos, em nenhuma fase da vida. Há dez anos, a minha filha mais velha veio conhecer o mundo, e nunca imaginei que os anos passassem assim, tão rápido. Sabem, é que há dez anos, entrámos juntas nesta aventura. Eu aprendi a ser mãe dela - e vou aprendendo a cada dia - e ela, desde esse dia, que foi aprendendo tudo, e que privilégio poder acompanhar, guiar, vê-la brilhar com luz própria. Parece que ainda há pouco era uma bebé magrinha e comprida, que fazia caretas e só queria mamar. Cresceu, e tanto que cresceu (está a 18 cm de me igualar em altura, e a 8 kg de me igualar em peso) e muitas vezes tenho medo de me esquecer como eramos. Eu feita mãe dela, e ela tão pequenina. Passámos muito tempo juntas, as duas. Erámos só nós tantas vezes, e muitas delas foram bem difíceis, mas tudo isso passou, agora tenho ao meu

Mudar

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Oficialmente, hoje seria o último dia no meu local de trabalho, porém o patrão vai passar por uma pequena cirurgia e pediram-me para ficar até ao fim desta semana. Assenti. Há dois meses atrás achei que era altura de cerrar o círculo, mudar, fazer mais daquilo que me faz feliz e deixar para outros aquilo que (estando a passar por uma grande mudança também) já não fazia sentido para mim... e que grande peso me saiu dos ombros quando o fiz.  Larguei o trabalho para ter novamente mais tempo, cabeça e disposição para os meus filhos, pois onde estava, essas características estavam a esvair-se. Mas não só para os meus filhos, na verdade foi muito por mim também, por alguma paz e sanidade mental, para combater níveis de ansiedade que não tinha conhecimento de ter tido antes.  Saí, sem um plano ainda definido para os próximos tempos, mas com a certeza de que ainda assim não quero ficar parada. Quero seguir os sonhos que me enchem há tanto tempo. O meu lema, é um dia de cada vez, acreditar que

Lidos nas últimas semanas

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Sabem uma coisa? Estou super entusiasmada com as minhas leituras. Apesar de não ter feito grandes resoluções este ano, uma das coisas que me propus fazer foi ler mais do que no ano anterior. Várias vezes me tenho desafiado a ler pelo menos um livro por mês, o que já seria muito bom, - por entre tudo o resto que há para fazer, - e facilmente me desiludo quando fico aquém do desejado. Para este ano, coloquei um objetivo menos exigente a mim mesma. Por favor, lê pelo menos oito . Oito livrinhos apenas. Teria cerca de mês e meio para cada um. Não contava com a imensa vontade que tenho sentido este ano de me afastar de tudo o que me consome de forma menos positiva, e agarrar-me de unhas e dentes a todo o oposto. Tudo aquilo que faço tão somente por mim, que me transfere para um outro lugar.  *** xxx *** xxx *** E ler é uma dessas coisas. E tem fluido, sem esforço, sem obrigações. Estamos em Abril e estou a terminar o quinto livro do ano. Depois deste e  este , li O Bosque dos Pigmeus de I

O Farmacêutico de Auschwitz |Patricia Posner|

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SINOPSE O Farmacêutico de Auschwitz relata a história pouco conhecida de Victor Capesius, um vendedor de produtos farmacêuticos que, em 1943, entrou para a SS e rapidamente se tornou o farmacêutico-chefe de Auschwitz, o maior campo da morte da Alemanha nazi. Baseando-se em arquivos secretos e documentos até agora confidenciais, Patricia Posner revela o reinado de terror de Capesius naquele campo, a sua fuga à justiça - em parte alimentada pelo ouro que ele tinha roubado das bocas de cadáveres - e também como um punhado de corajosos sobreviventes e um destemido promotor público, finalmente, o levaram a julgamento por assassínio vinte anos depois do fim da guerra. O Farmacêutico de Auschwitz apresenta-nos um vislumbre fascinante do pacto do Diabo feito entre os nazis e o maior grupo empresarial da Alemanha, a I. G. Farben. Esta é uma história de homicídio e de ganância com as suas raízes no coração do Holocausto. É relatada por meio de figuras de proa nazis e industriais transformados em

Vir ao Mundo |Margaret Mazzantini|

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  Sinopse Gemma deixa para trás a sua vida e entra num avião com o filho de dezasseis anos, Pietro. Destino: Sarajevo, uma cidade entre o Ocidente e o Oriente, ainda cicatrizada pelas feridas de um passado recente. À sua espera no aeroporto está Gojko, um poeta bósnio, velho amigo, que durante os dias festivos das Olimpíadas de Inverno de 1984 apresentou Gemma ao amor da sua vida, Diego, um fotógrafo que captava cenas de beleza estonteante nos reflexos de poças de água. Este romance conta a história do seu amor, de dois jovens em tempos frenéticos e envelhecidos pela guerra. Uma história de amor tão apaixonada e imperfeita como apenas o amor verdadeiro pode ser, num ambiente contemporâneo e devastador do mundo em guerra e em paz.  Há pouco mais de uma semana acabei de ler este livro. Adquiri-o numa feira das velharias pré-covid, e pela sinopse do mesmo fiquei interessada nele. Só no fim deste ano que acabou é que peguei nele, e não fazia ideia do quanto me ia tocar, do quanto iria sent

O arrastar dos dias

O arrastar dos dias      São todos iguais. Poucas diferenças encontro de uns para os outros, e sem querer, sem sequer pensar muito nisso, vou-me perdendo um pouco mais. Desligo. Desligo tudo e digo que não tenho tempo para nada. Dou passos, por vezes largos, por vezes arrastados. Nem sei muito bem o que ando a fazer. Mesmo quando tenho a cabeça cheia de ruído e vontades. Os dias. Pouco alteram uns dos outros, mas até as coisas que me davam prazer, têm ficado para trás, uma a uma, depois dos dias, semanas, meses, anos. Olho para a pilha de coisas que tenho para fazer - não aquelas que temos de fazer quer se goste ou não - olho para a pilha de coisas que tenho para fazer. Coisas que gosto de fazer; e não sei por onde começar! Não sei! E penso que amanhã vai correr melhor, que amanhã vou acordar com maior energia, com maior vontade. E amanhã, volto a ficar sentada (ou de pé), mas sem saber por onde começar. Escrevi isto em 2016 num outro blogue, hoje por algum motivo encontrei esta public

desafio: 3 meses sem compras (3º e último mês) ... e já agora, bom ano novo!

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Então bom ano  minha gente! Mais uma virada e toda a gente cheia de esperança neste novo ano. Não estou nem eufórica nem apática em relação a 2021. Estou aqui para ver o que trará.  E chegado Dezembro ao fim, chegou também o meu desafio dos 3 meses sem comprar roupas ou tecidos. Se a memória não me falha, este é capaz de ter sido o melhor dos três meses, apesar do Natal.  A verdade, é que este ano não andei feita louca a tratar de prendas de Natal. Há vários anos que queria passar a oferecer só às crianças mas nunca mais arrancava com isso. O ano passado já consegui reduzir e agora neste é que foi mesmo a bombar. Só dei prendas de Natal às crianças mais pequenas, algumas mais velhinhas já ficaram de fora...  A única pecinha de roupa que comprei, foi uma camisola interior de algodão para o meu miúdo, o tecido era muito bom e estava a um preço simpático, não quis deixar de aproveitar pois ele até precisa. AH! Lembrei-me agora, comprei duas (ou três) leggings para mim com pelinho por dent