O Farmacêutico de Auschwitz |Patricia Posner|


SINOPSE

O Farmacêutico de Auschwitz relata a história pouco conhecida de Victor Capesius, um vendedor de produtos farmacêuticos que, em 1943, entrou para a SS e rapidamente se tornou o farmacêutico-chefe de Auschwitz, o maior campo da morte da Alemanha nazi. Baseando-se em arquivos secretos e documentos até agora confidenciais, Patricia Posner revela o reinado de terror de Capesius naquele campo, a sua fuga à justiça - em parte alimentada pelo ouro que ele tinha roubado das bocas de cadáveres - e também como um punhado de corajosos sobreviventes e um destemido promotor público, finalmente, o levaram a julgamento por assassínio vinte anos depois do fim da guerra.

O Farmacêutico de Auschwitz apresenta-nos um vislumbre fascinante do pacto do Diabo feito entre os nazis e o maior grupo empresarial da Alemanha, a I. G. Farben. Esta é uma história de homicídio e de ganância com as suas raízes no coração do Holocausto. É relatada por meio de figuras de proa nazis e industriais transformados em criminosos de guerra, agentes secretos e promotores zelosos, intrépidos sobreviventes dos campos de concentração e caçadores de nazis.

Num cenário que abarca a guerra lançada por Hitler para conquistar a Europa, a Solução Final e os esforços da Alemanha do pós-guerra para encarar o seu passado sombrio, Patricia Posner mostra-nos as terríveis profundezas às quais homens banais são capazes de submergir, quando desconhecem limites impostos pela consciência e pela mais vaga noção de moral.


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O tema da II Guerra Mundial é um tema que me desperta sempre interesse desde que ouvi falar sobre o mesmo pela primeira vez na escola. Mostraram-nos na altura um filme/documentário sobre Anne Frank que me marcou profundamente. Claro que pouco depois li o livro. 

Dói ler estes relatos históricos, por vezes é quase impossível conseguir imaginar o que milhares de pessoas sofreram nas mãos de nazis sem qualquer pingo de humanidade. Os testemunhos dos sobreviventes são por vezes tão brutais, tão inacreditáveis! Hoje, à distância dos anos passados ouvimos falar do Holocausto e parece que não nos toca, mas devia. Devemos falar sobre isto sempre, mostrar a todas as gerações depois de nós o quão diabólico o homem consegue ser. 

Curiosamente, enquanto li o livro cruzei-me com dois documentários na tv sobre esta altura, entre uma coisa e outra, nomes que se repetiram entre os livros e os documentários, senti que consegui perceber ainda melhor esta história e o quão condescendentes os alemães do pós-guerra foram com estes criminosos de guerra que na sua maioria escaparam impunes, ou com penas tão insignificantes que foram quase uma ofensa para os sobreviventes, um outro tipo de tortura.

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